O Grupo Margen aguarda apenas que o governo do estado restabeleça o Termo de Acordo de Regime Especial (TARE) que prevê alíquotas diferenciadas para o recolhimento do ICMS em operações interestaduais, que havia sido anulado ano passado. A informação foi prestada hoje com exclusividade ao Perfil News pelo gerente administrativo do Grupo Margen, sediado em Goiás, Adalberto José da Silva. ‘Existem grandes possibilidades da reabertura, ainda este ano, para a desossa e futuramente para o abate’, justificou. Além de Três Lagoas o Grupo também poderá reabrir em Paranaíba e Rio Verde. O grupo Margen, segunda maior empresa frigorífica do Brasil, fechou a filial de Três Lagoas este ano. Foi o sétimo frigorífico do Grupo a encerrar as atividades neste ano. 430 funcionários foram dispensados. Adalberto José da Silva frisou que os fechamentos de unidades do Grupo foram também em conseqüência da crise na pecuária provocada pela descoberta dos focos de aftosa em Mato Grosso do Sul, em outubro do ano passado, e da desvalorização do rebanho com a política econômica do governo federal. Em Três Lagoas apenas seis pessoas continuam desempenhando funções no interior da unidade do Margen. Além do gerente, outras cinco pessoas dão manutenção no maquinário. “Não podemos deixar que o maquinário fique sucateado”, findou Adalberto. SEM AFTOSA O Ministério da Agricultura deve divulgar nota hoje, confirmando que não há mais focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, junto com os procedimentos a serem tomados. TARE O Acordo de Regime Especial (TARE) autoriza adquirir gado bovino e bufalino para abate com base de cálculo reduzida de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do equivalente ao percentual estabelecido no ICMS do estado.