Os médicos do INSS estão em greve desde o dia 3 de dezembro de 2003, o que vem trazendo graves prejuízos à população, especialmente aos mais necessitados. A categoria é responsável pela realização de perícias médicas necessárias para a concessão de benefícios por invalidez, auxílio-doença e auxílio-acidente aos segurados da Previdência Social.O Ministério da Previdência informou em uma nota à imprensa que o Governo Federal negociava com as entidades representativas da categoria desde antes do início da greve. A partir dessas conversas foram feitos estudos e elaborada proposta, apresentada aos servidores no último dia 7 de janeiro e que atenderia plenamente às reivindicações dos servidores.As propostas são:a) formação de comissão composta por servidores e Governo para elaborar projeto de lei para estruturar a Carreira de Perícia Médica da Previdência Social;b) definição de calendário para implementação, até dezembro de 2005, de nova tabela de remuneração, respeitando-se em 2004 o limite de aumento de despesa de R$ 35 milhões, atendendo aos 2.450 médicos ativos e aos 2.750 médicos aposentados do INSS;c) realização no início do segundo semestre de 2004 de concurso público para a Carreira, a fim de permitir a ampliação da capacidade de atendimento por meio da reposição de pessoal e a substituição de médicos peritos credenciados. Reunidos em Assembléia, os médicos do INSS rejeitaram a proposta do Governo, apostando no impasse e no agravamento das dificuldades causadas aos segurados do INSS.O governo ao mesmo tempo em que chama os médicos do INSS em greve a retornarem ao trabalho, e reitera intenção de cumprir de assegurar a prestação de serviços à sociedade.