O governo do Estado, através da Gerência Aeroviária da Agência de Gestão e Integração de Transportes (Agitrams), está trabalhando para viabilizar linhas áreas regulares de Campo Grande para Corumbá, e de Campo Grande para Assunção, no Paraguai, passando por Ponta Porã.Segundo gerente aeroviário da Agitrams, Fabrício Alves Corrêa, no caso do vôo para Assunção, com escala em Ponta Porá, que seria a primeira linha área internacional saindo do Estado, já houve uma conversa do Executivo estadual com representantes da Infraero, e da empresa TAM Mercosul, onde ficou definido que o trajeto poderia ser feito de duas a três vezes pela companhia aérea, e que a passagem de ida e volta entre Campo Grande e Assunção seria comercializada a uma média de US$ 150, enquanto que o passageiro que fosse fazer somente o trecho entre capital sul-mato-grossense e Ponta Porá pagaria entre US$ 50 e US$ 60. Corrêa lembra, entretanto, que para viabilizar essa linha aérea internacional o governo do Estado está tentando assegurar com o Ministério da Defesa, por meio do Departamento de Aviação Civil (DAC), o cumprimento do chamado Acordo de Fortaleza que estipula que entre os vôos a países do Mercado Comum do Cone do Sul (Mercosul) - Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina -, Bolívia e Chile, a taxa de embarque seja a mesma de um vôo doméstico, que é de R$ 7,20 e não a de um vôo internacional, que é de US$ 38. “A empresa já sinalizou que tem interesse. Agora falta resolver essa questão para viabilizar o vôo”, comentou.Em relação à linha aérea para Corumbá, o gerente aeroviário da Agitrams revelou que ele já esteve reunindo em São Paulo, com representantes de duas companhias que mostraram interesse em explorar o serviço, a Vasp e a GOL. “A Vasp foi a que demonstrou maior interesse. Pelas conversas iniciais poderia ser mantida uma linha que sairia de Campo Grande para Corumbá umas duas ou três vezes por semana, e poderia ser aproveitada a aeronave que vem de São Paulo, e chega à Capital às 13 horas. Desse horário até às 15h30 quando essa aeronave volta para São Paulo ela poderia percorrer o trecho entre Campo Grande e Corumbá”, explicou. Assim como no caso da rota até Assunção, a viabilização da linha aérea até Corumbá, depende segundo Corrêa, do acerto de mais alguns detalhes, o que deverá ser feito em uma audiência, sem data definida, do presidente da Vasp, Vagner Canhedo, com o governador Zeca do PT. A partir da definição das duas linhas aéreas, o gerente aeroviário da Agitrams acredita que poderá haver impulso ainda maior no turismo do Estado.
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