O governo de Mato Grosso do Sul encerrou o ano de 2003 com 372 precatórios para serem quitados, conforme levantamento do Tribunal de Justiça. Entre os credores do governo há empresas, advogados, servidores públicos e também prefeituras.Levantamento da seção de precatórios do Tribunal, ligada à vice-presidência, aponta que entre os 372 constam 45 em pagamento e outros 81 com parcelamento definido. O precatório mais antigo e também de valor elevado, de 1992, é em favor ao espólio de Joaquim dos Santos Veríssimo. O valor não foi atualizado, sendo definida a quantia de CR$ 542,9 milhões. Também suspenso está um precatório em favor de Alcides Carvalho e outros autores, que soma R$ 5,7 milhões. O Simpol (Sindicato dos Policiais Civis) tem para receber um precatório milionário, de R$ 14,3 milhões, deferido no ano passado e previsto para pagamento neste ano. Na relação há ainda outras dívidas reconhecidas apontadas para serem pagas neste ano e em 2005.Ainda relacionados ao governo, há 55 precatórios da Agesul (órgão responsável por obras), alguns de 1996. Em favor da Camargo Corrêa, há dívidas apontadas para serem pagas em 98 e 99, somando R$ 66 milhões, em que não há notícia de quitação. Conforme o relatório, contam outras empreiteiras como credoras, entre elas a Engesul, Constran e ainda advogados cobrando honorário. O Detran, Iagro, Agência de Habitação e Fundação de Cultura constam como órgãos que não quitaram dívidas judiciais.O INSS tem 21 dívidas reconhecidas pela Justiça para quitar.