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Ginecologistas franceses tentam provar existência do ponto G

31 janeiro 2010 - 09h33

Ginecologistas franceses reunidos nesta sexta-feira (29) em uma conferência em Paris querem tentar provar a existência do "ponto G" feminino, contrariamente às conclusões de um recente estudo britânico .

No início de janeiro, pesquisadores do King's College, de Londres, divulgaram uma pesquisa afirmando que a suposta zona erógena feminina, que provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos quando estimulada, mais conhecida como ponto G, não existe.

Para franceses, o estudo britânico é 'abordagem totalitária da sexualidade feminina'
Os cientistas britânicos analisaram mais de 1,8 mil mulheres e concluíram que o ponto G seria fruto da imaginação das mulheres.

'Se uma paciente me perguntar onde está seu ponto G, eu mostro'
Mas especialistas franceses pretendem contra-atacar os pesquisadores britânicos na conferência em Paris.

Para os médicos franceses, o estudo britânico "é uma abordagem totalitária da sexualidade feminina".

"O estudo do King's College mostra falta de respeito em relação ao que as mulheres dizem", afirma o cirurgião francês Pierre Foldès, coautor de uma técnica para reparar os danos causados por excisões do clitóris.

"As conclusões estão completamente erradas porque foram baseadas somente em observações de ordem genética. É evidente que existem variabilidades na sexualidade feminina", diz Foldès.

Falsos pressupostos
Segundo ele, o estudo britânico se baseou na ideia de que todos os pontos G seriam similares, o que estaria errado na sua avaliação.

"Se uma paciente me perguntar onde está seu ponto G, eu mostro. Qualquer que seja a maneira como chamamos essa zona sensível, G, M ou B, podemos estar certos de sua existência", diz o ginecologista Sylvain Mimoun, organizador da conferência em Paris.

De acordo com o médico francês, o ponto G estaria situado a uma distância de cerca de três centímetros da entrada da vagina.

Segundo ele, a pesquisa britânica foi iniciada a partir de falsos pressupostos.

"Existem três ideias falsas sobre o ponto G: pensar que ele está situado na mesma área em cada mulher, que ele teria o tamanho de uma moeda de 50 centavos (ele não especificou de qual país seria a moeda) e que ele sempre permite ter um orgasmo", diz o ginecologista.

Mimoun afirma que o ponto G é uma área que responde a um estímulo. De acordo com o especialista, não se trata de uma questão genética, mas sim de funcionalidade.

"Se uma mulher conhece intimamente sua vagina, ela pode descobrir coisas, incluindo a zona do ponto G. Se ela nunca é tocada, nunca acontecerá nada", diz ele.

Para os especialistas franceses, o ponto G seria uma área que as mulheres aprendem a conhecer no decorrer de suas experiências sexuais.

Segundo Mimoun, "é possível que todas as mulheres tenham um ponto G, mas apenas um terço delas conhece sua existência".

O ponto G foi identificado pela primeira vez em 1950 pelo médico alemão Ernst Gräfenberg.



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