O deputado federal Geraldo Resende é um dos quatro representantes de Mato Grosso do Sul na chapa que foi eleita, sábado (6) para o novo Diretório Nacional e Executiva Nacional do PMDB. Os outros três são o governador André Puccinelli, o senador Valter Pereira e o deputado Waldemir Moka. O presidente regional do partido, Esacheu Nascimento, ficou com uma das suplências.
Geraldo Resende disse que foi convidado para integrar o diretório nacional pelo presidente reeleito, Michel Temer, com o apoio do governador André Puccinelli. “Esse convite, que muito nos honra, é fruto do reconhecimento de nossa atuação em âmbito regional e nacional”, ressalta o parlamentar.
Resende avalia ainda que sua presença na Executiva Nacional do PMDB demonstra sintonia e união do time peemedebista. “E também é um claro sinal de respeito ao PMDB de Dourados. Nós não poderíamos ficar de fora desse processo”, diz o deputado.
A convenção nacional do partido estava marcada inicialmente para o dia 10 de março, mas foi antecipada por decisão do grupo que apoia Temer. No início da convenção, Temer falou em “união” do PMDB. “Todos os Estados brasileiros estão aqui. O Brasil inteiro está aqui numa tranquiliadade absoluta. Tranquilidade política e tranquilidade jurídica”, enfatizou. Na noite de sexta (5), o Tribunal de Justiça do DF havia cancelado a convenção, mas a decisão foi revertida pelo Superior Tribunal de
Justiça (STJ)..
Na eleição, 570 filiados tinham direito a voto na escolha do diretório nacional. No entanto, como alguns membros têm direito a mais de um, o máximo de votos no pleito poderia ser de 797 votos. No final, foram 591 votos sim, dois nulos e quatro em branco. O diretório, composto por 119 pessoas,
escolheu 24 membros da executiva nacional. Na primeira reunião realizada logo após a convenção, a executiva aclamou Temer como presidente,
Um acordo interno definiu os outros cargos da executiva nacional. O senador Valdir Raupp (RO) será o primeiro vice-presidente; a deputada Íris de Araújo (GO), a segunda vice; e o senador Romero Jucá (RR), o terceiro vice. A primeira vice-presidência é um cargo estratégico, já que Temer está cotado
para ser o candidato a vice-presidência da República na chapa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Assim, o vice poderá, em algum momento, assumir o cargo principal do partido.
Entre outras lideranças, prestigiaram a convenção o presidente do Senado, José Sarney (AP), o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (GO) – também cotado para vice na chapa da ministra da Casa Civil -, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MA), o ministro das Cidades, Geddel Vieira Lima (BA), e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.