A baixa adesão dos protestos pró-impeachment realizados na tarde de domingo em todo o Brasil pode influenciar, e muito, a decisão de parlamentares no processo que tramita no Congresso. Com a pouca participação popular, o fracasso desses encontros em todo o Brasil foi muito comemorado por pelo menos duas frentes: o governo e aqueles que ainda tinham dúvida sobre o seu voto.
O primeiro, pelo óbvio.
Mesmo diante de um cenário de crise e uma péssima administração de Dilma Rousseff (PT), aliada ao bombardeio de sua base e da oposição, ver o movimento enfraquecido nas ruas é, senão uma vitória, um alivio diante da repercussão incidente essas ações.
Já aqueles que estão sobre o muro, o fator popular é sempre algo a pender. Como enxergam a pouca adesão diante de um movimento, podem acreditar não sofrer pressão suficiente para um parecer contrário ao impeachment da presidente.
Sem aquele fervor das primeiras ações realizadas em abril e que levaram muita gente às ruas das cidades brasileiras, os atos de domingo mostram que essas manifestações não apresentam mais tanta volúpia por parte dos participantes.
Talvez cansados de tanta coisa errada feita pelos políticos de esquerda, direita ou centro, os humildes trabalhadores têm aproveitado o domingo– aqueles que ainda conseguem - para descansar, ao invés de ouvir discursos inflamados e muitas vezes hipócritas de pessoas buscando destaque diante da situação.
A possibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff existe, mesmo que muitos duvidando que isso aconteça, e tem dividido o Brasil. Mas, não como defendidos por muitos vendendo a imagem de um ‘golpe’, mas sim, pela falta de perspectiva mesmo diante de sua saída e a entrada de outro governante.
Enquanto a indefinição permanece, o país vive em ‘frangalhos’ e oscilando entre o ruim e o péssimo.
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