O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Álvaro Sólon de França, informou hoje que as forças tarefas devem auditar um milhão de benefícios em 12 meses. O trabalho começa agora, em setembro, com a investigação de 70 mil pagamentos com indícios de irregularidades.Para tanto, os integrantes das forças tarefas cruzarão dados da Previdência com informações dos tribunais trabalhistas e eleitorais, da Receita Federal e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). O trabalho será iniciado, conforme o secretário-executivo, com a análise de cadastros de pessoas que aparecem como mortas em algum dos bancos de dados do governo e de beneficiários acima de 90 anos, que recebem aposentadoria ou pensão há mais de 30 anos. Na área de arrecadação, as forças tarefas concentrarão suas ações no cruzamento de dados de empresas inscritas na dívida ativa que não aderiram ao parcelamento especial, encerrado em 31 de agosto. “É o esforço coletivo do Estado na busca do saneamento do sistema previdenciário. Não basta encontrar as fraudes, é preciso estimular a prevenção contra elas. O objetivo do governo é arrecadar o último centavo de quem deve para pagar àqueles que têm direito”, completou.
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