O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Francisco Fausto, classificou hoje, como esquisita a proposta do governo federal de injeção de dinheiro privado para o aparelhamento e modernização do Poder Judiciário. "Em princípio, isso parece até um passo para a privatização da Justiça, o que no Brasil seriadesastroso como em qualquer outra parte do mundo", afirmou o presidente do TST, para quem "o Poder Judiciário deve ser mantido pelo Poder Público, por verbas públicas".As informações divulgadas pela imprensa em torno da idéia, cujo autor é o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, advogado Sérgio Renault, provocaram estranheza, principalmente diante do papelinstitucional atribuído à Justiça. "O Judiciário é um Poder que interessa ao Estado brasileiro naquilo que ele tem de mais precioso: seu desenvolvimento e expansão democrática. "E essa ampliação dos postulados democráticos não pode ser mantida à custa de verbas de empresas particulares, pois pode até levar ao comprometimento da imparcialidade do Poder Judiciário", concluiu opresidente do TST.
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