O Claudio Roberto Silveira, que já dirigiu equipes de futebol de Mato Grosso do Sul, está impedido de deixar os Emirados Árabes Unidos por causa de uma ação movida pelo egípcio Mahmoud Alkmash, presidente e proprietário do clube Sport Support Club, de Abu Dhabi.
Ele está há quatro meses no país, quando foi convidado para trabalhar no clube da terceira divisão em agosto do ano passado, mês em que obteve a Licença A da CBF, com oferta de contrato até junho de 2023. O vínculo seria assinado em Abu Dhabi.
De acordo com o Globo Esporte, após a chegada no início de setembro, Claudio diz ter sido informado por Mahmoud Alkmash que o seu visto de trabalho seria emitido não para exercer a profissão de treinador de futebol, mas sim de supervisor de vendas da agência de viagens Marengo Travel Agent.
O treinador alega que o processo foi feito sem o seu consentimento ou assinatura.
"Ele queria que eu aceitasse uma permissão de trabalho como supervisor de vendas. Não aceitei e não dei sequência na aplicação. Tenho carreira como treinador. Não posso chegar aqui, na prática trabalhar como técnico e nos documentos estar como supervisor de vendas. Não é correto. Passar por isso, aceitar uma situação dessa contra a minha vontade, é horrível", disse ao GE, Claudio Roberto.
O treinador afirma que não assinou com o Sport Support Club e trabalhou por dois meses e meio sem receber, em condições aquém das prometidas. A oferta garantia que o técnico teria salário, ajuda com passagem aérea e acomodação providenciadas pelo clube.
Outras promessas não foram cumpridas, como por exemplo a disputa da segunda divisão. Claudio Roberto e mais sete brasileiros (dois integrantes da comissão e cinco jogadores) resolveram então deixar o clube. Só que na hora de embarcar para o Brasil, no dia 22 de novembro, o técnico foi impedido no setor de imigração — os outros sete conseguiram viajar.
De acordo com o Globo Esporte, Claudio foi notificado verbalmente no aeroporto de Dubai que Mahmoud Alkmash entrara com uma ação contra ele no Ministério do Trabalho e na Justiça do Trabalho dos Emirados Árabes, alegando que ele estaria fugindo do país sem a sua autorização.
Essa denúncia teria sido movida com base no suposto vínculo de trabalho através da agência de viagens Marengo Travel Agent, que o brasileiro garante não ter assinado.
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