Com entusiasmo e alegria estarei alcançando quarenta e cinco anos de idade em maio do ano em curso. Confesso minha gratidão a Deus pelas muitas conquistas e também apreensões, dores, sofrimentos, fatores naturais na rotina humana ao longo desta trajetória.
No entanto, me sinto um privilegiado por alcançar quatro décadas e meia de vida, vivendo a grande maioria nesta cidade extraordinária e acolhedora chamada Dourados. Neste rico pedaço de chão tudo que se planta, colhe com abundância.
As oportunidades oferecidas não deixam margens a dúvidas, basta observar quantos talentos foram descobertos em todas as áreas: saúde, política, esporte, empresarial, intelectual, eclesiástica, jurídica, entre outras. Gente vinda de várias partes aporta aqui diariamente vislumbrando novos horizontes e aquelas de bom entendimento conseguem sobressair com galhardia.
Porém, entretanto, todavia, muitos ainda não percebem e apresentam certo grau de dificuldade para enxergar a grandiosidade engendrada num convívio social decente, próspero e com qualidade de vida.
Essa reflexão me veio à baila depois de participar de uma reunião realizada na Prefeitura de Dourados envolvendo prefeito, vereadores, secretários e imprensa, na tentativa de se buscar mecanismos para tirar o Estádio Douradão do ostracismo em que vive.
O gigante agoniza, pede socorro, e a cada mandato político decisões a passos de tartaruga mostram sua faceta com o bastão da incompetência sendo passado para frente, sobrepondo os obstáculos ao invés de unir forçar para removê-los.
Essa inércia não é benéfica para ninguém. Não representa absolutamente nada. Seria de bom grado, se ao invés de rusgas e jogo de empurra, houvesse efetivamente empenho plural em torno de soluções reais para esse gargalo inoperante que ofusca o poderio do segundo mais habitado município sul-mato-grossense.
Nas últimas administrações, José Elias Moreira, passando por Luiz Antonio Álvares Gonçalves, Braz Melo (duas vezes), Humberto Teixeira, Laerte Tetila (duas vezes) e Ari Artuzi, duas importantes pastas não tiveram e não tem o respeito que lhes são merecidas: esporte e cultura.
Pessoal, é necessário planejamento com no mínimo dez anos de existência e com recurso mensal da arrecadação para colocar essas duas casas em ordem. Jeito tem, basta vontade, iniciativa e todos nós e a Grande Dourados vamos poder dizer, amém. Discutir de quem é a culpa é manter o mesmo trilho paupérrimo que não leva a lugar nenhum.
*Jornalista/Radialista
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