As sete escuderias que correm com pneus Michelin na Fórmula 1 se ofereceram para disputar uma corrida extra-oficial no circuito de Indianápolis, ao final da temporada, na tentativa de compensar o fiasco que foi o Grande Prêmio dos Estados Unidos, há duas semanas.Neste sábado, em Magny-Cours, onde a categoria disputa o GP da França, Ron Dennis, chefe da McLaren, declarou que a idéia veio de Bernie Ecclestone, responsável pelas relações comerciais da categoria. Foi ele também quem apresentou a proposta para o diretor do autódromo de Indianápolis, Tony George."Nós dissemos que faríamos essa corrida se fosse algo que realmente ajudaria o pacote que a Michelin vem colocando em prática. Podemos apenas tentar e demonstrar por nossas ações e propostas nossa aceitação. Apesar de inocentes, fazemos parte do problema", afirmou o dirigente da McLaren.A temporada da F-1 termina com o GP da China, no dia 16 de outubro. Uma prova em Indianápolis após essa data aconteceria em condições de temperaturas baixas, o que deve ajudar os pneus.Além da McLaren, Williams, Renault, Toyota, Sauber, Red Bull e BAR também correm com a borracha da Michelin. Para Frank Williams, chefe da escuderia de mesmo nome, a idéia de fazer uma prova extra-oficial é boa."Certamente é uma possibilidade. Eu ficaria surpreso se as equipes da Bridgestone viessem junto, mas tenho certeza que seriam bem vindas", declarou Williams se referindo à Ferrari, Jordan e Minardi.Apesar da boa aceitação dos chefes de equipe, uma corrida extra em um continente que não a Europa seria um gasto muito alto. Segundo Williams, o total chegaria a US$ 534 mil. Seu diretor técnico, Patrick Head, levanta ainda outra questão. "É importante descobrir se os torcedores estariam interessados nesta corrida antes de fazer qualquer coisa."GP dos EUAA prova norte-americana viu somente seis carros correrem, todos com pneus Bridgestone. A Michelin aconselhou seus times a não andarem por motivos de segurança. Segundo ela, os pneus levados a Indianápolis não agüentariam mais de dez voltas de prova.Os torcedores dos EUA, que já não são muito fãs da F-1, se revoltaram com a corrida fracassada e pediram reembolso de seus ingressos. A Michelin já anunciou que se responsabilizará por ressarci-los e ainda pagará pelos primeiros 20 mil ingressos para a corrida do ano que vem.
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