O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, que o mundo “caminha com muita força” para reverter a geografia comercial do mundo. “Uma geografia comercial, que distribua corretamente a riqueza que conseguimos comercializar, que dê oportunidade aos países mais pobres de colocar seus produtos agrícolas nos mercados dos países desenvolvidos e que permita, de uma vez por todas, que os subsídios agrícolas sejam extirpados da agricultura do mundo inteiro”. Para o vice-governador de Mato Grosso do Sul e candidato do PT ao Senado, Egon Krakhecke, as palavras de Lula são reflexos das ações que têm sido adotadas no Governo Federal quando o assunto é agricultura. “Esta preocupação do presidente com o macro, em especial com a relação comercial entre os países mais ricos e os países mais pobres, é uma característica deste Governo. O presidente tem tido um papel de liderança no âmbito internacional, uma postura de chefe de Estado, preocupado com os destinos de sua gente e, também, de seus vizinhos e demais povos”, opina.O candidato do PT sul-mato-grossense ao Senado disse também que pretende, eleito, dar continuidade ao processo de fortalecimento da agricultura através de seu trabalho. Egon destacou inúmeras ações federais nesta direção: “Através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, temos garantindo um apoio decisivo ao setor responsável por 40% da produção agropecuária e por 77% da população empregada no campo. A assistência técnica aos agricultores rurais também cresceu. Foram contratados quatro mil técnicos em todo o país e os recursos aplicados passaram de R$ 32,3 milhões para R$ 110 milhões, entre 2003 e 2006”, afirmou.A reforma agrária, por sua vez, teve o seu orçamento ampliado em 255%, o que se traduziu no assentamento de 260 mil novas famílias e no aumento do crédito e da assistência técnica. O investimento na aquisição de terras em três anos foi de R$ 2,7 bilhões. Nos três últimos anos do governo passado foi aplicada apenas a quantia de R$ 1,1 bilhão. Com isso, assentamentos novos e antigos estão sendo beneficiados com a abertura de estradas, obras de eletrificação e programas de educação formal, entre outras medidas que contribuem para apoiar tanto a produção e a comercialização quanto para melhorar a qualidade de vida das famílias assentadas.