Durante o seminário para a discussão da proposta da nova agência de desenvolvimento do Centro-Oeste, o vice-governador Egon Krakhecke defendeu taxativamente que o novo órgão tenha um papel pró-ativo no fortalecimento das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento. “Este é um espaço que está vazio desde a extinção da Sudeco e é importante que seja reocupado com um novo e mais eficaz instrumento de promoção do desenvolvimento”, afirmou o vice-governador, sustentando que o novo órgão ofereça respostas concretas para problemas comuns aos estados do Centro-Oeste, como as deficiências na área de infra-estrutura. A região convive com algumas contradições na área de transporte, por exemplo, como mostram os próprios dados do Ministério da Integração Nacional (MIN) apresentados durante o seminário. Embora ocupe 19% da superfície do território do país, o Centro-Oeste conta com menos de 13% da malha viária do país e menos de 9% da ferroviária. Isso tem impacto direto sobre o escoamento da produção de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Na análise feita por Egon Krakhecke a nova agência ganha importância estratégica para a região, sobretudo, em função da redução da capacidade de investimento dos estados.