A receita com a exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul alcançou em março o valor de US$ 669,1 milhões, conforme levantamento do Observatório da Indústria da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). O resultado representa um crescimento de 52% em relação ao mesmo mês do ano anterior e é o maior já registrado para o mês de março em toda a série histórica.
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações industriais somaram US$ 1,83 bilhão, um aumento de 34% em comparação com o mesmo período de 2024, quando as vendas totalizaram US$ 1,37 bilhão.
“O montante também representa o maior valor já alcançado pela indústria estadual para o período”, afirmo o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.
Quanto à participação relativa, a indústria respondeu por 60% de toda a receita de exportação do Estado em março. Já no acumulado do ano, esse percentual sobe para 73%, consolidando a importância do setor para a balança comercial sul-mato-grossense.
Grupos
Os segmentos com maior participação nas receitas de exportação até o momento foram Celulose e papel, Complexo frigorífico e Óleos vegetais e demais produtos de sua extração, que juntos responderam por grande parte das exportações do Estado no primeiro trimestre de 2025.
No grupo Celulose e papel, a receita acumulada foi de US$ 922,5 milhões, um aumento de 110%. Foram exportadas 1,79 milhão de toneladas, com preço médio da tonelada em US$ 514. O principal produto foi a pasta química de madeira, representando 99,7% do total. Entre os principais compradores estão China, Itália, Holanda, Turquia e Estados Unidos.
O Complexo frigorífico somou US$ 473,2 milhões em exportações no trimestre, alta de 34%. Foram embarcadas 131,4 mil toneladas, com preço médio de US$ 3.600 por tonelada. Os principais produtos foram carnes desossadas congeladas e refrigeradas de bovino e peito de frango desossado e congelado. China, Estados Unidos, Chile, México e Turquia lideram entre os importadores.
Já o grupo de Óleos vegetais e demais produtos de sua extração registrou receita de US$ 173,9 milhões, uma redução de 22% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da queda no preço médio da tonelada (US$ 379), o volume exportado cresceu 4%, totalizando 458,5 mil toneladas. Os produtos mais exportados foram bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas e pellets de soja e óleo de soja bruto. Holanda, Indonésia, Índia, Vietnã e Polônia foram os principais destinos.
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