O nível de utilização da capacidade instalada subiu para 78,2% em novembro, na série livre de influências sazonais. Com o aumento de 0,3 ponto percentual em relação a outubro, o indicador atingiu o maior nível desde agosto de 2018. As informações estão na pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta sexta-feira, 17 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, a utilização da capacidade instalada deve fechar 2019 com resultado positivo. “O ritmo de crescimento da indústria, especialmente no início de 2019, foi frustrante. Com isso, o faturamento, o emprego e as horas trabalhadas na produção devem ter fechado o ano com pequenas quedas na comparação com a média de 2018. A massa salarial e o rendimento médio do trabalhador devem ter quedas mais acentuadas”, prevê Azevedo. Ele acrescenta que a indústria deve iniciar o ano mantendo a tendência de recuperação do segundo semestre.
Os Indicadores Industriais mostram que, depois de cinco altas consecutivas, o faturamento real do setor caiu 0,6% em novembro frente a outubro, na série de dados dessazonalizados. “A queda é bem inferior ao crescimento acumulado nos cinco meses anteriores (4,3%). Ou seja, o resultado não representa uma reversão da recuperação dos últimos meses, mas, possivelmente, uma acomodação no ritmo de crescimento”, diz a pesquisa. No acumulado de janeiro a novembro, o faturamento registra queda de 0,9%.
Pelo segundo mês consecutivo, as horas trabalhadas na produção ficaram estáveis em relação ao mês anterior na série dessazonalizada. No acumulado de janeiro a novembro frente ao mesmo período de 2018, recuaram 0,4%. O emprego também permaneceu estável em novembro em relação a outubro e, no acumulado de janeiro a novembro, apresenta queda de 0,3% na comparação como o mesmo período de 2018.
A massa real de salários caiu 0,1% e o rendimento médio do trabalhador recuou 0,3% em novembro frente a outubro na série livre de influências sazonais. Os dois indicadores são os que registram as maiores retrações no acumulado do ano. De janeiro a novembro de 2019, a massa real de salários diminuiu 1,5% e o rendimento médio real do trabalhador teve queda de 1,3%. (Com informações da CNI)
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