A audiência da novela "Amor e Revolução" (SBT) quase dobrou na noite desta quinta-feira com a exibição do primeiro beijo gay em uma telenovela brasileira. A novela, que vinha com média de 5 pontos de audiência, teve pico de 9 pontos.
No total, o capítulo teve média de 6 pontos (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP) e 11% de share (participação de TVs ligadas).
O beijo aconteceu entre as personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Mariana (Giselle Tigre).
A cena deveria ter sido exibida no capítulo de quarta-feira, mas foi adiada como estratégia para aumentar a audiência.
Oficialmente, a mudança foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para "monitorar o fluxo de importações" do setor, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.
Segundo a Folha apurou, a medida, no entanto, é uma retaliação do governo brasileiro ao argentino, que dificulta a entrada dos produtos nacionais naquele mercado.
De acordo com o Clarín, até o momento, as restrições do governo afetaram o envio de três montadoras para o Brasil: Toyota, General Motors e Mercedes Benz. O jornal afirma, porém, que há varios navios, com automóveis de outras marcas com instalações na Argentina, a caminho de portos no Paraná e no Rio.
Ontem, a ministra da Indústria argentina, Débora Giorgi, reagiu à notícia das travas brasileiras à importação e afirmou que o Ministério do Desenvolvimento está "atuando de forma intempestiva e sem aviso, afetando 50% do comércio bilateral".
Em nota no site do ministério da Argentina, Giorgi afirmou que que quando a Argentina decidiu fazer alterações em suas licenças, o Brasil foi avisado com 30 dias de antecedência, o que, neste caso, não aconteceu.
"Esse tipo de comportamento atenta contra o diálogo natural dos sócios majoritários do Mercosul e, fundamentalmente, afeta o compromisso que assumiram as presidentes de equilibrar a balança comercial bilateral e conseguir uma industrialização haromônica em ambos os países", disse.
MEDIDAS
A Argentina responde por mais da metade dos carros importados para o Brasil e vice-versa, diz a Anfavea (associação das montadoras).
O procedimento será válido para todos os países, seguindo a determinação da OMC (Organização Mundial do Comércio), e o Brasil tem até 60 dias para avaliar a entrada dos produtos.
Segundo Ademar Cantero, diretor de Relações Institucionais da Anfavea, "certamente haverá um reflexo [para as empresas], mas ainda não conseguimos quantificar", acrescentando ainda que será preciso reprogramar as importações.
O executivo de uma grande montadora foi mais enfático, ressaltando que a medida vai influenciar o fluxo de caixa das empresas, já que os carros foram pagos, mas, enquanto não entrarem no país, não poderão ser vendidos e gerar receita.
A maior parte dos carros importados é trazida pelas montadoras com fábrica no Brasil, principalmente da Argentina e do México, com os quais há acordos comerciais para isenção na alíquota de importação, de 35%, de acordo com a logística de produção de cada empresa.
A Fiat, por exemplo, líder na venda de automóveis e comerciais leves, importa da fábrica na Argentina o Siena, também produzido no Brasil.
A GM traz o Agile do país vizinho, o Camaro do Canadá, o Malibu dos EUA e a Captiva do México. O Focus e o Ranger, da Ford, vêm da Argentina. O Fusion e o New Fiesta, do México. Desse país a Volks traz o Jetta, e o SpaceFox vem da Argentina.
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