O Ibovespa avançou 1,35% nesta quinta-feira, dia 03 de julho e encerrou o dia aos 140.928 pontos, atingindo um novo recorde. Até então, o maior nível havia sido registrado em 20 de maio, quando bateu 140.110 pontos.
O índice passou a maior parte da sessão desta quinta acima dos 141 mil pontos — marca inédita. Na reta final do pregão, porém, perdeu fôlego.
Já o dólar apresentou volatilidade ao longo do dia, mas fechou em queda de 0,29%, cotado a R$ 5,4049 — menor nível desde 11 junho de 2024 (R$ 5,3605).
Investidores estão de olho nos possíveis efeitos do megapacote de cortes de impostos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O texto, aprovado hoje pelo Congresso após intensa articulação política, prevê uma ampla redução de tributos e aumento nos gastos públicos.
A estimativa é que o pacote aumente a dívida pública dos EUA em US$ 3,3 trilhões na próxima década, o que agrava a situação fiscal e eleva a desconfiança sobre a economia americana.
Outro ponto de atenção é o fim do prazo de suspensão do tarifaço. Os EUA tentam negociar com parceiros comerciais, mas só três acordos foram fechados até agora — o mais recente, com o Vietnã, foi anunciado na quarta-feira.
A possível volta das tarifas preocupa o mercado. A avaliação é que elas podem elevar os preços ao consumidor e os custos de produção, o que tende a aumentar a inflação e forçar o Fed (o banco central dos EUA) a manter os juros altos por mais tempo.
Em meio às preocupações com a inflação e os juros norte-americanos, investidores avaliam novos dados da economia americana. O destaque é o payroll, relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA que funciona como um termômetro da atividade econômica. (saiba mais abaixo)
Embora a criação de vagas tenha superado as expectativas em junho, esse avanço foi atenuado por revisões negativas nos dados dos meses anteriores. Para especialistas, os resultados reforçam a expectativa de corte de juros pelo Fed neste ano, o que beneficia mercados brasileiros.
No Brasil, segue em destaque a derrubada do projeto que previa aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O presidente Lula defendeu a judicialização da medida e negou atrito com o Congresso. (leia mais abaixo)
A equipe econômica ainda insiste na necessidade da taxação ao IOF para fechar as contas de 2025. Como mostrou o g1, a queda na arrecadação e a resistência do Congresso podem levar a novos cortes no Orçamento.
Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.
Dólar
Acumulado da semana: -1,43%;
Acumulado do mês: -0,53%;
Acumulado do ano: -12,54%.
Ibovespa
Acumulado da semana: +2,97%;
Acumulado do mês: +1,49%;
Acumulado do ano: +17,16%.
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