O dólar fechou em queda de 0,07%, cotado a R$ 5,6008, nesta segunda-feira (1), devolvendo parte das fortes perdas registradas no pregão anterior, quando encerrou o mês de fevereiro a R$ 5,60.
Na sexta-feira (26), o dólar encerrou a sessão em alta de 1,67%, a R$ 5,6047 – maior cotação desde 4 de novembro do ano passado (R$ 5,6543).
No ano, a queda acumulada é de 6,09%.
Cenário
No exterior, os preços do petróleo subiam acima de 1% nesta segunda-feira, impulsionados pelo otimismo por um pacote de estímulos nos Estados Unidos, bem como pela crescente atividade industrial na Europa.
A valorização do dólar nos últimos dias tem sido puxada pelas perspectivas de aumento da inflação nos Estados Unidos e escalada das taxas de juros de títulos soberanos da maior economia do mundo.
Já por aqui permanecem os receios de maior risco fiscal e político e as preocupações em torno da grave situação da pandemia de coronavírus no país e e o ritmo lento de vacinação. Investidores citam também preocupações com uma eventual extensão do Auxílio Emergencial sem contrapartidas, o que poderia agravar ainda mais a perspectiva para as contas públicas e para a recuperação da economia.
"Ocorre no momento a percepção do agravamento das perspectivas efetivas para o Brasil neste ano", avaliou Sidnei Moura Nehme, diretor da NGO Corretoria, em nota a clientes. Ele cita "a embaraçosa situação fiscal do país, a crescente e cada vez mais grave crise da pandemia do coronavírus que tem forte capacidade de neutralizar avanços, o aumento expressivo da pobreza agravada pelo término dos programas assistenciais do governo, e, expectativas céticas em torno dos movimentos recentes do governo procurando postar-se como liberal".
O mercado financeiro elevou a estimativa de inflação para 2021 para 3,87%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Já a previsão de alta para o PIB (Produto Interno Bruto) permaneceu em 3,29%.
Os analistas das instituições financeiras também passaram a prever que o processo de alta dos juros básicos da economia, fixados pelo BC para controlar a inflação, começará em meados de março, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é de que a Selic passe de 2% para 2,25% ao ano neste mês. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 4% ao ano.
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