O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu, nesta quarta-feira, dia 20 de setembro, reduzir a taxa Selic de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano.
A decisão foi unânime. Todos os diretores votaram pela redução.
Este foi o segundo corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto deste ano. Em 12,75%, a taxa chegou ao menor patamar dos últimos 16 meses.
A redução anunciada nesta quarta já era esperada pelo mercado financeiro. Isso porque no comunicado da última reunião, o Copom sinalizou que poderia continuar reduzindo a Selic na “mesma magnitude" do corte adotado em agosto. Ou seja, de 0,5 ponto percentual.
Reuniões do Copom
O Copom é formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e por oito diretores da autarquia – dois deles indicados pelo presidente Lula.
O colegiado costuma se reunir a cada 45 dias para definir o patamar da taxa Selic. Neste ano, o comitê ainda deverá se reunir duas vezes:
em 31 de outubro e 1º de novembro
em 12 e 13 de dezembro
Taxa básica de juros
A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação.
O índice influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com a meta de inflação, o BC pode reduzir a Selic.
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.
Na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano, de 4,93% para 4,86% (ainda acima do intervalo da meta de inflação para 2023), e passaram a projetar uma inflação de 3,86% para 2024 (dentro do intervalo da meta).
Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
A meta de inflação do próximo ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
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