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Banco Central ironiza nas redes fake news sobre taxação do PIX

15 janeiro 2025 - 21h50Por G1

O BC (Banco Central) usou as redes sociais nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, para ironizar os boatos de que o PIX seria taxado ou que o sigilo bancário dos usuários estaria em risco. O BC ironizou as fake news e fez referência ao hit do verão "Descer pro BC [Balneário Camboriú]", da dupla Brenno e Matheus.

Na publicação, o BC começa com: “Faaaaala meus amantes de teoria da conspiração e caçadores de tarifa em serviço de pagamento gratuito! BC Sincero na área para aliviar o coraçãozinho de quem desceu pro BC com a cabecinha cheia de fake news sobre cobrança de taxa no PIX e fim do sigilo bancário das suas movimentações financeiras. Hora de ouvir umas verdades que o vacilão da fake não quer te contar, bebê.”

Nos últimos dias, uma onda de desinformação nas redes sociais levantou rumores de que o governo estaria planejando taxar as transferências feitas pelo PIX e acabar com o sigilo bancário dos usuários. As fake news geraram confusão e foram usadas por golpistas para aplicar fraudes, como boletos falsificados.

O BC aproveitou o momento para reafirmar que o PIX continua sendo gratuito para pessoas físicas e que o sigilo das movimentações financeiras está assegurado por lei.

Governo recua

Mais cedo nesta quarta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo vai revogar o ato que ampliou as normas de fiscalização sobre o PIX. Ele também afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai assinar uma medida provisória para garantir que transações via PIX não possam ser tributadas.

O que motivou esse recuo do governo foram fake news que se espalharam sobre o PIX. De acordo com Haddad, nunca houve intenção de taxar essa modalidade de pagamento. Ele informou que o governo vai soltar uma medida provisória para garantir que não terá imposto sobre o PIX.

A MP também vai determinar que seja proibido diferenciar preços de produtos e serviços para o pagamento em dinheiro ou via PIX. Isst é, não será permitido cobrar uma taxa adicional dos consumidores que queiram pagar com o meio de pagamento digital.

O que aconteceu em 4 passos:

O governo havia atualizado normas para monitorar movimentações financeiras

O PIX entraria nessas normas, como já acontece com cartões de crédito e débito

Surgiu uma onda de fake news, dizendo que o PIX seria taxado, o que não é verdade

O governo abriu mão da atualização das regras e tudo volta a ser como antes.

No início deste mês, a Receita Federal atualizou regras para monitoramento de transações financeiras dos cidadãos, com o objetivo de impedir fraudes e sonegação fiscal.

Essa atualização estabelecia um monitoramento de movimentações acima de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais, no caso de pessoas jurídicas.

Segundo a Receita, outras modalidades de pagamento — como cartão de crédito e depósitos — já eram monitoradas quando os valores excediam em R$ 2 mil para pessoa física e R$ 6 mil no caso de pessoa jurídica.

Na atualização, o PIX seria incluído nessas regras, assim como os cartões. E os valores para disparar o monitoramento por parte da Receita seriam alterados. Desde o início, a Receita informou que intenção nunca foi pegar o pequeno comerciante como alvo. Mas as fake news acabaram gerando um efeito inesperado e o governo voltou atrás.

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