Passagem de cometa, eclipse total da Lua, passagem de Vênus em frente ao Sol: as próximas semanas serão ricas em acontecimentos astronômicos, alguns deles espetaculares, a menos que as más condições meteorológicas atrapalhem a observação. O primeiro evento será o eclipse total da Lua na noite de 4 de maio, que ficará visível na América do Sul, Europa, África e Ásia.O espetáculo é relativamente freqüente, pois a cada ano ocorrem no mínimo quatro eclipses, dois do Sol e dois da Lua, e no máximo sete. Mas nem por isso deixa de ser algo magnífico, se o céu estiver limpo. Quem perder a oportunidade terá que esperar até 28 de outubro para ver um eclipse total da Lua. O eclipse lunar ocorre quando o sol, a Terra e a lua ficam alinhados, momento que corresponde ao da lua cheia. O satélite natural passa pela sombra da Terra e deixa de receber os raios solares que lhe dão o brilho habitual. Mas ao contrário do que acontece num eclipse total do sol, a Lua adquire uma cor escura, em geral avermelhada. Mas é impossível saber a cor exata que a Lua irá adquirir, já que isto depende das condições atmosféricas e da atividade solar. A saída da Lua da sombra terrestre poderia permitir ao disco lunar adquirir diferentes cores: amarelo, alaranjado, verde ou azul. Estas duas últimas cores são produzidas pela refração dos raios solares pela camada de ozônio na estratosfera. Menos habitual é a passagem de um cometa visível a olho nu, o que provavelmente acontecerá durante o mês de maio com o C/2001 Q4 NEAT. Embora atualmente uma dúzia de novos cometas seja registrada pela União Astronômica Internacional (UAI), são muito poucos os que podem ser vistos sem instrumentos. Depois da passagem espetacular do Hale-Bopp, que brilhou durante semanas no céu noturno no segundo trimestre de 1997, nenhum cometa pôde ser observado a olho nu.Descoberto em 6 de novembro de 2002 pelo programa de vigilância de asteróides NEAT (Near Earth Asteroid Tracking), o C2001 Q4 certamente ficará visível a olho nu nas latitudes médias do hemisfério norte, mais facilmente quanto mais ao sul estiver o observador. Com o passar dos dias, a partir de 7 de maio, data de sua passagem por seu ponto orbital mais próximo do sol, o cometa subirá no horizonte, passando da constelação do Unicórcio à de Câncer (em meados de maio).Finalmente, em 8 de junho ocorrerá um evento menos espetacular, mas raríssimo, e que o século XX não conheceu: a passagem do planeta Vênus em frente ao Sol. Nesse dia, um grande ponto negro (o diâmetro de Vênus equivale à trigésima parte do diâmetro do sol) atravessará o disco solar de sudoeste a nordeste. O fenômeno ficará visível a olho nu, mas será preciso proteger os olhos com lentes adequadas para observá-lo. O espectáculo durará seis horas e não voltará a se reproduzir nas mesmas condições até 2125.
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