Parece que não vai ser dessa vez que os agentes do mercado de câmbio vão aproveitar para realizar lucros após a alta de 4,43% da semana passada. Já nos primeiros negócios da semana a moeda americana é cotada em alta de 2,15%, em R$ 3,128, voltando aos níveis inferiores apenas ao de 15 de abril do ano passado, quando o mercado financeiro ainda devolvia a tensão do ano eleitoral.Segundo analistas, mesmo exportadores, que vinham segurando altas mais fortes, podem estar à espera de cotações ainda maiores para vender seus dólares. E mesmo investidores locais estão trocando suas aplicações por dólar, à espera de novos indicadores positivos da economia americana --semana passada, saíram os das vendas no atacado e os do emprego-- , que poderão antecipar a alta de juros, para evitar a pressão inflacionária.Além disso, o petróleo passou de US$ 40, o mais alto nível em 14 anos novamente. Segundo analistas, o Brasil é um dos maiores prejudicados na cena internacional, pois tem os títulos soberanos mais líquidos. O C-Bond abriu em desvalorização expressiva, a 85,75% do valor de face. O Global 40 é negociado a 82,3%.O dólar futuro para junho, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), projeta uma cotação de R$ 3,15 e o de julho vai a R$ 3,19.
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