A dívida estadual atingiu 5 bilhões e 444 milhões de reais, sendo que aumentou R$ 65 mi entre os meses de maio e agosto, segundo o relatório apresentando pelo Executivo na audiência pública sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal. O valor causou polêmica na Assembléia Legislativa. O deputado Antônio Carlos Arroyo (PL) se disse preocupado com a situação macroeconômica de Mato Grosso do Sul, durante pronunciamento na sessão da Assembléia Legislativa de ontem.Arroyo afirmou que a dívida do Estado é impagável. "Mato Grosso do Sul paga quase R$ 20 mi por mês e a dívida continua aumentando. O Estado não tem mais condições de pagar." O deputado Pedro Teruel (PT) informou que vai protocolar um requerimento de informações sobre o perfil da dívida estadual, juntamente com o deputado Arroyo. O objetivo é saber qual o montante principal e discutir e questionar os acréscimos, como juros, correção monetária e empréstimos para investimentos em obras que deveriam ser realizadas pelo Governo Federal. Arroyo lembrou que grande parte da dívida originou-se em empréstimos utilizados para pavimentação de estradas e a União ainda não efetuou o ressarcimento pela manutenção dessas rodovias. Ou seja, o Governo do Estado fez empréstimos junto à União para realizar obras que deveriam ter sido feitas com recursos federais e agora está pagando estes empréstimos com juros. O deputado citou como exemplo a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga duas BRs e, portanto, é competência do Governo Federal.O líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado Ary Rigo (PDT), usou a tribuna para destacar o desempenho do governador Zeca do PT que conseguiu sanar as finanças de Mato Grosso do Sul, mantendo em dia o pagamento da dívida com a União e, ainda, entregando obras por todo o estado, principalmente as de asfaltamento de rodovias através dos recursos arrecadados pelo Fundersul (fundo viabilizado junto à Assembléia Legislativa). Para o líder do Governo, se nesses 57 meses de governo de Zeca do PT, o Estado não pagasse a dívida que tem com a União, poderia ter asfaltado cerca de 2.280 quilômetros, ou seja, 40 quilômetros por mês. “O tratamento da União com Mato Grosso do Sul é injusto, quanto mais pagamos mais aumenta o nosso débito”, lamentou o deputado Rigo.
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