Cinco dos atuais seis membros da diretoria-executiva do Sinsemd (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Dourados) protocolaram na sexta-feira um requerimento, endereçado ao atual presidente, Wayne César Ruiz, pedindo a destituição da Comissão Eleitoral que foi constituídas para coordenar o processo de sucessão na entidade.
Sônia Maria Pereira, diretora de esportes [e também candidata por uma das chapas indeferidas pela Comissão]; Sônia Aparecida Morel, diretora financeira; Patricia Sabo, diretora jurídica; Paulo Cesar Barroso, diretor-administratito adjunto; e Ivo Almeida, diretor de formação sindical, argumentam, no requerimento, que a Comissão Eleitoral não vem cumprindo o estatuto do Sinsemd quanto aos procedimentos necessários para a condução do processo.
Um dos itens questionados pelos dirigentes, e que vem de encontro às reclamações dos membros das chapas indeferidas, é de que o artigo 23 dos estatutos exigem no ato de registro a apresentação de três itens: certidão de tempo de serviço, certidão de filiação e declaração de quitação com a tesouraria. A Comissão Eleitoral exigiu que cada candidato a um dos 13 cargos de cada chapa apresentassem pelo menos dez certidões.
A convocação dessa assembléia geral, em caráter extraordinário e em regime de urgência, baseado no artigo 50, parágrafos segundo e terceiros dos estatutos, visa resguardar, principalmente, os direitos da maioria dos filiados do Sindicato.
Segundo o candidato Nilson Araújo Figueredo, da chapa “Sinsemd – o sindicato somos nós”, também indeferida pela Comissão, “precisamos decidir logo essa situação, porque a nossa data-base é 1º de abril e se continuar esse impasse, quem sai perdendo são os servidores que ficarão de fora da negociação salarial de 2010”. A responsabilidade, segundo ele, “é do nosso presidente Wayne, que foi eleito para defender o servidor e tem obrigação de resolver essa questão com a maior brevidade possível, chamando a assembléia imediatamente”.