Por Maryuska Pavão O diretor do Diário MS, Victoriano de Carbonera Cales, o Vitor, fez palestra para os acadêmicos do 2º e 4º semestres do curso de jornalismo da Unigran. Ele contou parte da sua vida profissional e relembrou a história da fundação de um dos jornais de maior circulação do Estado.Este mês, o jornal completa 13 anos de circulação em Dourados e região, onde tem atuado diariamente com informação e levando a seus leitores agilidade e verdade com os fatos.Cales contou que desde muito cedo se interessava por mecânica. “Gostava de consertar bicicleta, carros, tudo o que havia graxa eu mexia, fuçava e consertava”, disse, ao relatar a paixão que tem por máquinas impressoras. Assim, em 1969, um de seus irmãos (que trabalhava no “O Imparcial”, em Presidente Prudente) o levou até a sede do jornal. Vitor Cales disse que ficou, ao mesmo tempo, “encantado e impressionado” com os maquinários e equipamentos de impressão da oficina do jornal. “Aqui é o meu lugar, é aqui que eu quero ficar”, foi o que sentiu.Depois de muito insistir com o então diretor do jornal, Mário Peretti, conseguiu o emprego de cobrador de assinatura. Mais tarde, entrou na oficina como limpador de peças, se destacando na manutenção. Foi aí que teve a oportunidade de se aprimorar. Chegou até a trabalhar na capital paulista, para onde foi para adquirir mais experiência.Não se adaptando, voltou para o interior paulista e trabalhou em Andradina. Depois foi para Marilia, onde permaneceu durante seis anos. Nessa cidade, conheceu e se casou com Maria de Fátima, com quem tem três filhos. Foi convidado a trabalhar no interior de Mato Grosso do Sul.Com um grupo de cinco parceiros, montou uma sociedade em Dourados, da qual surgiu o jornal “O Zangão”, que anos depois seria o alicerce da criação do “Diário do Povo”. Outros dois semanários, “O Panfleto” e o “Jornal do Vale” foram resultado da junção do grupo. Algum tempo depois, três pessoas deixaram a sociedade. Ficaram Vitor Cales e Paulo Falcão (na época, vereador). Nesta época, já se avalia a idéia de fundir os semanários num jornal que circulasse todos os dias, durante a semana. Em 1993, tomou a decisão de lançar um jornal diário na região da Grande Dourados. A iniciativa teve como respaldo a insistência do grupo de funcionários (já era mais de uma dezena), que sentia a necessidade de fundir os três semanários. Assim, em 13 de setembro de 1993 foi lançado o “Diário do Povo”. Anos depois, quando foi importar papel-jornal, precisou mudar o nome do jornal. Em 2000, o “Diário do Povo” se transformou no Diário MS.Hoje, o jornal é feito por cerca de 150 funcionários, tendo uma tiragem de 6200 exemplares. Circulando de segunda a sábado, o Diário MS pode ser encontrado em aproximadamente 80% dos municípios do Estado. “Neste ano, estamos completando 13 anos de muito trabalho, credibilidade, agilidade e verdade para com os leitores”, afirmou o diretor do jornal.Após a explanação, Vitor Cales respondeu perguntar dos alunos. Os professores Alfredo Barbara Neto, da disciplina Jornalismo Impresso, e Bruno Barreto (coordenador do curso), acompanharam a palestra. Ao final, Vitor Cales sorteou diversos brindes para os alunos, como calculadoras, camisetas e assinaturas do jornal. Todos ganharam canetas personalizadas. É aluna do 4º semestre do curso de jornalismo da Unigran