O Projeto Direito e Cinema, da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) realiza no próximo sábado, às 14 horas, no cine-auditório da Unidade I da UFGD, a última sessão do ano de 2009. O filme a ser exibido será “Crianças Invisíveis” e o debatedor será Emmanuel Marinho, coordenador de Cultura da UFGD.
SOBRE O FILME
Crianças Invisíveis
ficha técnica:
• título original:All the Invisible Children
• gênero:Drama
• duração:01 hs 56 min
• ano de lançamento:2005
• site oficial:http://www.alltheinvisiblechildrenmovie.com/index2.pl
• estúdio:Rai Cinemafiction / MK Film Productions S.r.l.
• distribuidora:01 Distribuzione / Paris Filmes
• direção: Mehdi Charef , Kátia Lund , John Woo
• roteiro:Mehdi Charef, Diogo de Silva, Stribor Kusturica, Cinqué Lee, Joie
Lee, Spike Lee, Qiang Li, Kátia Lund, Jordan Scott e Stefano Veneruso
• produção:Maria Grazia Cucinotta, Chiara Tilesi e Stefano Veneruso
• música:Terence Blanchard, Ramin Djawadi e Hai Lin
• fotografia:Philippe Brelot, Cliff Charles, Changwei Gu, Toca Seabra,
Vittorio Storaro, Jim Whitaker e Nianping Zeng
• direção de arte:
• figurino:Donna Berwick
• edição:Barry Alexander Brown, Robert A. Ferretti e Dayn Williams
• efeitos especiais:Neil Corbould Special Effects Ltd. / SR "Zeljko Bozic" za
Pruzanje Kaskaderskih Usluga imagens - 5
sinopse:
Sete países, sete diretores, sete realidades infanto-juvenis retratadas em histórias curtas, mas, todas com grande profundidade no que tange o mundo criança dos respectivos países. “Crianças invisíveis” com suas realidades próprias, porém, o grande mérito do trabalho é mostrar de forma franca e objetiva estes inícios de vidas, nos emocionamos, choramos e às vezes sorrimos, pois lembramos de que já fomos crianças, de que um dia já confiamos com amor e inocência.
As crianças aqui retratadas pertencem a países distintos entre se, principalmente no que diz respeito à realidade socioeconômica, mostra também de forma nua e crua a relação destes personagens com os seus pais, isto quando tal relação existe.
Eis uma questão pertinente em todas as histórias: que as famílias como nós conhecemos, em sua maioria, já se esfacelaram, todos nós sabemos, porém quem são os pais de hoje? E as crianças, como estas se relacionam com o mundo atual, tão agressivo, que afoga crianças e adolescentes num mundo perverso e consumista, que desde cedo joga uma serie de escolhas em cima do futuro jovem do mundo...
E mais, como vivem os pequenos, que em uma realidade miserável, vive a ausência de bens materiais, sem brinquedos e vídeo game, ou seja, um mundo de exclusão infanto-juvenil, mundo este que já no começo é corroído, crianças que vivem a margem das drogas, armas, pais viciados, malandragem, consumismo, fazer amigos...
As crianças invisíveis da metrópole, da África do Sul (Meldy Charef) a Servia-Montenegro (Emir Kusturica), dos Estados Unidos Spike Lee) ao Brasil (Kátia Lund), da Inglaterra (Ridley Scott) a Itália (Stefano Veranuso) e deste a China (Jonh Woo), histórias distantes uma das outras, mas todas um retrato fiel às crianças do mundo atual, obra de grandes personagens e histórias, de seres tão
jovens e tão sofridos, que ainda assim, buscam a alegria das mais diversas formas, um certo brilho que se apaga na maioria das vezes, esquecemos de que já fomos crianças, perdemos a nossa inocência.
Todos estes sentimentos e questionamentos estão no filme “Crianças invisíveis”, crianças jogadas em um mundo que se destrói diariamente, que prostitui e escraviza estas crianças invisíveis, estes personagens da vida real não fazem parte do plano do G8 e cia, apenas a macroeconomia importa, enfim, a pergunta: quando estas crianças tiverem os seus 20 anos, que mundo vão encontrar?