O Movimento dos Sem-Terra (MST) anunciou que "vai à luta" para cobrar as promessas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a marcha nacional pela reforma agrária, em maio. Os militantes estão sendo chamados para "organizar os pobres do campo" e programar protestos e invasões de fazendas. Além disso, será intensificado o "setembro vermelho", que já levou a invasões em Minas, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e São Paulo. Segundo a Secretaria Nacional do MST, o governo assinou um documento público em que reafirmava o compromisso de assentar 400 mil famílias até 2006. No entanto, até agora, segundo o MST, atendeu apenas 24 mil das 140 mil famílias do movimento acampadas pelo País. "Das 580 mil famílias assentadas, menos de 60 mil receberam crédito", informa a nota distribuída ontem pela direção do movimento, considerando que a reforma agrária sofre de "paralisia crônica". A direção pede aos militantes que discutam em cada Estado, nos acampamentos e assentamentos, a melhor maneira de mobilização. "Vamos à luta", conclama a secretaria. O MST alega que o governo enviou medida provisória que retoma os recursos para desapropriação de terras, mas na prática o dinheiro não é liberado. Os novos índices de produtividade no campo, que ajudariam as vistorias para desapropriação, também não estariam em vigor. A abertura de linhas de crédito para os assentados não resolveu a situação da maioria, queixa-se o movimento.
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