No São Caetano, alegria de uns, tristeza de outros. Enquanto o meia Gilberto comemorava a notícia de que seu nome estava presente na lista de convocados do técnico Carlos Alberto Parreira para a disputa da Copa América, o zagueiro Dininho não escondia seu desapontamento por, mais uma vez, ter sido esquecido pelo técnico da seleção. Desta vez, os escolhidos por Parreira para a zaga foram Cris (Cruzeiro), Luisão (Benfica), Juan (Bayer Leverkusen) e Bordon (Stuttgart). Preferido de onze entre dez torcedores da seleção, hoje ao saber da lista de convocados, Dininho preferiu fazer como das outras vezes em que era cotado e não foi chamado: esperar a próxima. Visivelmente abatido com a situação, Dininho confessou que na véspera da convocação, foi dormir mais cedo sabendo que, no dia seguinte, poderia receber uma boa notícia. Ela, mas uma vez, não veio. "Não chego a ficar frustrado com esta situação, mas estava esperando sim a minha chance. Faz algum tempo que quero realizar este sonho que é chegar a seleção e não foi desta vez que isso aconteceu", lamentou o zagueiro do Azulão. Aos 28 anos, quatro deles pelo menos sempre presença certa na lista dos destaques dos campeonatos em que atuou, Dininho não perde a esperança: "Estou preparado para uma convocação. Venha ela quando vier".
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