O assessor especial do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) junto ao Ministério da Fazenda, em Brasília, Kennedy Moura, ligado ao deputado estadual José Nobre Guimarães (PT), pediu exoneração do cargo ontem.
O presidente do BNB, Roberto Smith, aceitou. Há suspeita de que o dinheiro que o ex-assessor parlamentar de Guimarães, Adalberto Vieira, tentava levar de São Paulo para Fortaleza na última sexta-feira, quando foi detido no aeroporto de Congonhas, com R$ 209 mil numa mala e US$ 100 mil na cueca, seria para Moura.
Petista há mais de 15 anos, Moura foi chefe de gabinete da presidência do BNB até dezembro do ano passado, quando foi afastado do cargo por envolvimento numa suposta transação fraudulenta com a empresa Cobra Tecnologia S.A., que seria contratada pelo BNB para serviços de tecnologia e informação.
O valor do contrato seria de R$ 130 milhões. Moura teria favorecido a empresa no processo de licitação. O pedido de exoneração é uma apenas uma folha onde ele justifica seu afastamento por motivos particulares.
A direção do BNB deve se manifestar oficialmente hoje sobre a suspeita da relação entre Kennedy Moura e o quase meio milhão de reais apreendidos com Adalberto
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