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Dilma destacará luta contra ditadura para conquistar militantes do PT

06 fevereiro 2010 - 09h13

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) concentra-se, nos bastidores, na elaboração do discurso que fará no 4º Congresso Nacional do PT, dia 20, quando a sigla oficialmente a reconhecerá como pré-candidata e iniciará os movimentos mais concretos de campanha.


O núcleo que integra a pré-campanha considera fundamental a ministra acertar o tom para envolver a militância petista na campanha e fornecer as ideias centrais que adotará no embate eleitoral.

Para os petistas que atuam na pré-campanha, a ministra, que só ingressou no partido em 2001, deve mostrar vínculos com lutas históricas do PT na tentativa de sensibilizar os militantes e 1,3 milhão de filiados. Por isso ela foi aconselhada a incluir no discurso partes em que enfatiza sua militância de esquerda na luta contra a ditadura militar no país.

Uma espécie de versão bruta foi preparada pelo marqueteiro João Santana, mas Dilma já a modificou várias vezes.

A ministra tem discutido com poucos a sua fala, pois quer adotar uma retórica própria, que a diferencie do presidente Lula aos olhos do público interno. Ela pretende mostrar ao presidente o texto final, segundo disseram interlocutores da ministra à Folha.

Apesar de enfatizar o que considera avanços no atual governo, a ênfase do discurso da ministra deve ser o futuro, elegendo a educação e a saúde como compromissos e temas centrais que deve abordar na campanha como candidata do PT à Presidência.

Em relação à política externa, a ministra sinalizou a interlocutores que quer abordar a necessidade de inserção do Brasil no primeiro mundo. Neste quesito, ela pretende listar as ações nos dois mandatos do governo Lula, que para o PT destoam das gestões de Fernando Henrique Cardoso.

O núcleo que atua na pré-campanha da ministra acha que o tom plebiscitário da eleição de outubro --o confronto entre os governos FHC e Lula-- pode funcionar para a militância, mas não pode ser predominante nos debates eleitorais. "Isso motiva parte do eleitorado mais à esquerda, mais identificado com o PT, mas não mais que 20%", avalia um aliado da ministra.

Dilma pretende tocar ainda num tema que mexe com o imaginário petista: o papel do Estado como indutor de um projeto de desenvolvimento. Os coordenadores da pré-campanha avaliam que o tema precisa ser abordado com cautela para não ser confundido com um projeto estatizante, o que causaria reações no mercado.

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