Dia Nacional de Combate à Hanseníase é comemorado dia 31

Desde 2004, foi instituído no Brasil o “Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase” como sendo o último domingo do mês de janeiro. Esta data é uma oportunidade de alertar a sociedade sobre a doença e aproveitar o momento para se fazer uma intensa divulgação com o propósito de explicar o que é a hanseníase e também a forma de transmissão e prevenção, fomentando, assim, que a população faça um diagnóstico precoce e inicie o tratamento (se for necessário) antes da evolução da doença para as formas incapacitantes e com deformidades físicas.

No próximo domingo, dia 31 de janeiro, cabe a cada Secretaria Municipal de Saúde de Mato Grosso do Sul, programar e executar ações educativas, de divulgação, de mobilização social e de atenção à saúde ressaltando a importância do esclarecimento sobre a hanseníase, entre elas poderão ser realizadas:

· Ações socioeducativas como palestras, passeatas, panfletagens, vídeos sobre a doença, peça de teatro, comunicado durante eventos religiosos, mobilizações nas Unidades Básicas de Saúde e demais serviços;

· Ações de divulgação como o repasse de dados e informações sobre a doença para os meios de Comunicação, depoimentos, relato de profissionais, de pacientes e ex-pacientes;

· Ações de Mobilização Social na comunidade, envolvendo grupos da sociedade civil, de ONG, entidades de classes, trabalhadores, comunidade escolar e grupos de idosos.

Hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária economicamente ativa. A doença pode ocorrer em qualquer idade e em ambos os sexos, quando diagnosticada em sua fase inicial e tratada adequadamente, não causa deformidades.

A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa.

Entre os sintomas que aparecem nas pessoas infectadas estão manchas, placas avermelhadas ou brancas, que não coçam nem doem, ou que apresentam dor ou formigamento em certos nervos dos braços, pescoço, pernas e pés, ou ainda caroços e inchaços, principalmente no rosto e nas orelhas; portanto qualquer surgimento de um dos sintomas as pessoas devem procurar os serviços de saúde para uma consulta.

A população infectada com o bacilo deve saber que a doença tem cura se o tratamento não for interrompido, que é feito gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde, sem necessidade de internação. O paciente em tratamento pode conviver normalmente com a família, no trabalho e na sociedade sem qualquer restrição ou perigo de transmissão.