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Defesa deve pedir habeas corpus para Suzane von Richthofen

17 abril 2006 - 15h50

O advogado Mário Sérgio de Oliveira deve pedir nesta segunda-feira um habeas corpus em favor de Suzane von Richthofen, ré confessa no processo que a acusa de envolvimento no assassinato dos pais --Manfred e Marísia--, em 2002. Ela voltou a ser presa no último dia 10, após nove meses de liberdade.A expectativa era de que o pedido fosse feito na semana passada, mas o advogado afirmou que não teve tempo para concluir o documento.Reprodução/TV Inicialmente levada para a Penitenciária Feminina de Sant"Ana, na zona norte de São Paulo, Suzane foi transferida na tarde de quinta-feira para o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo), mesmo presídio onde ela havia ficado até junho do ano passado, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou sua libertação. A operação contou com um forte esquema de segurança e foi realizada sob sigilo. PresaO juiz substituto da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Richard Francisco Chequini, foi quem decretou a nova prisão preventiva de Suzane. Em sua decisão, ele afirmou que a liberdade dela "coloca em risco a vida de testemunha do feito, no caso seu irmão Andreas von Richthofen".O advogado de Suzane afirma que a prisão é uma "injustiça", "já que ela nunca iria tentar fugir" e também "nunca faria nada contra o irmão [Andreas]".A jovem estava em liberdade provisória desde junho de 2005, beneficiada por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Sua prisão foi decretada um dia após a exibição de uma entrevista concedida ao programa "Fantástico", da TV Globo.O microfone da emissora captou as orientações do advogado dela, Mário Sérgio de Oliveira, e do também advogado Denivaldo Barni, com quem ela mora. Os dois disseram a Suzane para chorar, interromper a entrevista e a dizer que não agüentava mais falar sobre o assunto.Reprodução de TV  Ela se apresentou à polícia no dia 10, acompanhada por Barni. Em entrevista concedida na ocasião, ele disse que a justificativa da prisão de Suzane foi um "mal-entendido" e que ele entendia que "estava na hora" de ela pleitear a administração dos bens dos pais. "Hoje ela é uma menina sozinha, julgada pela vida, sem alimentos, sem moradia, sem nada, sem nada."CrimeManfred e Marísia foram surpreendidos enquanto dormiam e golpeados com bastões, ainda na cama.O julgamento de Suzane e dos outros dois réus confessos no caso, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o próximo dia 5 de junho. Na época, Suzane era namorada de Daniel.O promotor Roberto Tardelli já havia voltado a pedir a prisão de Suzane no início deste ano, sob a alegação de que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça. Naquela ocasião, os Cravinhos --que também haviam obtido liberdade provisória-- voltaram a ser presos.

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