O vice-presidente do Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia , Arquitetura e Agronomia) de Mato Grosso do Sul, Abrahão Malulei Neto, fez um novo alerta esta semana sobre o mercado de trabalho para os profissionais que atuam no ramo da agronomia. Segundo Neto, curso em andamento em universidade particular do Estado pode representar dor de cabeça para o esse tipo de profissional.De acordo com ele, o curso de Tecnólogo em Agronomia, por exemplo, pode significar problemas para o aluno que freqüentá-lo. “Com certeza essa pessoa terá dificuldades de se empregar porque não é nem um técnico agrícola de nível médio nem um engenheiro agrônomo, aliás, deverá trabalhar sob a orientação de um profissional superior. Não poderá nem prescrever a receita agronômica”, ressaltou.Um parecer do Crea-MS já foi divulgado sobre o assunto. No documento, o Conselho afirma que as instituições de ensino devem elaborar os plano ou projetos pedagógicos respeitando o que está previsto na lei. Portanto, as denominações “Curso Superior de Tecnologia em Agronomia” ou “Tecnólogo em Agronomia” estão sendo indevidamente usadas pelas faculdades, já tendo se manifestado desta forma, inclusive, até o Conselho Federal. “Esse profissional não terá atribuição no mercado e sofrerá as conseqüências por isso”, frisou Neto.O vice-presidente lembra que no final do ano passado, a Câmara Especializada de Agronomia sugeriu a adequação do nome do curso, o que foi aprovado por unanimidade pelo plenário do Crea-MS, caso contrário, as instituições estariam enganando o aluno ao afirmar que trata-se de um curso superior em agronomia, criando, inclusive, falsas expectativas quanto às atribuições legais e até mesmo sobre o título profissional.Segundo o Crea-MS, o parecer do conselho está fundamentado num outro parecer do CNE (Conselho Nacional de Educação), aprovado em 2002, que dispõe sobre os cursos superiores não plenos de tecnologia e formação de tecnólogos. Tais cursos de tecnologia já existiram em um passado recente em MS, terminando por absoluta falta de mercado aos seus egressos, que trataram de fazer outro curso para poder ter um lugar ao sol. Assim os riscos de uma frustração profissional estão na escolha de cursos não reconhecidos, ou, se reconhecidos, de má qualidade e de número reduzido de horas.
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