As instituições envolvidas nas atividades do Plano de Ação Emergencial para o controle do mexilhão dourado na Bacia do Alto Paraguai (BAP) instituíram, no último dia 12, uma coordenação local, em Corumbá, para gerenciar as atividades previstas para a BAP em Mato Grosso do Sul. A coordenação será integrada pelo Comando do 6° Distrito Naval, Polícia Militar Ambiental, Anvisa, Sanesul, Embrapa Pantanal, Sema/Imap, Idaterra e Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo, sob a liderança do Ibama/MS.A pesquisadora da Embrapa Pantanal, Márcia Divina de Oliveira, uma das articuladoras do lançamento da campanha na região, explica que o plano de trabalho já está sendo elaborado e, em breve, ações de conscientização e campanhas educativas sobre os problemas ambientais e econômicos provocados pelo mexilhão dourado estarão prontas para ganhar as ruas. “Diferentemente dos econômicos, os impactos ambientais da invasão do mexilhão dourado só são percebidos em longo prazo, mas podem comprometer a biodiversidade aquática, constituindo-se num problema de abrangência ambiental e econômica”, destaca a pesquisadora.A criação de coordenações locais tanto na Bacia do Alto Paraguai como na Bacia do Alto Paraná fazem parte das ações propostas pela Força Tarefa Nacional criada pelo Ministério de Meio Ambiente, por meio da portaria 494, com o objetivo de controlar a dispersão do mexilhão dourado para bacias hidrográficas ainda não atingidas. Em maio desse ano, o plano emergencial para o controle do mexilhão dourado foi lançado na Bacia do Paraná, através da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e, em julho, na bacia do Alto Paraguai, pela Embrapa Pantanal. Na BAP, o molusco foi observado pela primeira vez em 1998. As ações do plano envolveram ainda os municípios de Aquidauana, Anastácio e Miranda, sendo que as atividades da coordenação local pretendem envolver também o município de Porto Murtinho, Jardim e Bonito, além de instituições de Mato Grosso. O mexilhão dourado é uma espécie exótica que veio da Ásia através da água de lastro dos navios e que invadiu alguns rios Brasileiros, principalmente as bacias do Paraná, Paraguai e afluentes. Quando adulto, o mexilhão dourado pode atingir até quatro centímetros, formando grandes colônias. A principal forma de disseminação é através do tráfego de embarcações, tanto comerciais quanto de esporte e lazer.
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