A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) lançou selo em homenagem aos atletas paraolímpicos brasileiros. Os “paraolimpicos” são atletas com algum tipo de deficiência física. Com perseverança, esses atletas são verdadeiros exemplos de superação das dificuldades impostas aos que têm algum tipo de deficiência. Ao longo do tempo, os atletas paraolimpicos brasileiros têm obtido expressivos resultados nas disputas internacionais. Na paixão nacional de nosso povo, mantemos a tradição de vitórias. No futebol de cegos, o Brasil é o atual campeão mundial e paraolímpico, tendo a equipe o melhor jogador do mundo, segundo o Comitê Paraolímpico Internacional: João Batista. No futebol para paralisados cerebrais, o País é vice-campeão paraolímpico e mundial, novamente com o melhor jogador do planeta, Leandro Marinho. O selo apresenta na parte superior um verso do Hino Nacional Brasileiro, representando a superação dos atletas paraolímpicos em suas competições e atividades desportivas. A imagem principal destaca um atleta em sua cadeira, no formato de um triciclo, própria para competições em alta velocidade. O aquecimento durante a competição é demonstrado pela cor vermelha do atleta, empenhado na execução da prova. Ao lado, a logomarca do Comitê Paraolímpico Brasileiro. No canto inferior esquerdo estão aplicados três pictogramas representando, respectivamente, as competições de natação, atletismo e corridas de atletismo para cadeirantes, nas cores azul, laranja e verde, que significam água, sol e vegetação. As faixas que molduram o selo, nas cores verde e amarelo, dão o toque de brasilidade à emissão. A arte é de Roberto Yassuo Ito. O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) foi fundado em 1995, mas a origem do esporte para pessoas com deficiência no País remonta a 1958, com o surgimento de dois clubes de basquete em cadeira de rodas: Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, e Clube dos Paraplégicos de São Paulo, na capital paulistana. Já na Paraolimpíada de Atlanta, em 1996, os resultados da administração do esporte paraolímpico brasileiro pelo CPB apareceram com a conquista de 21 medalhas (2 ouros, 6 pratas e 13 bronzes). Nos Jogos seguintes, Sidney-2000, houve sensível melhora na qualidade das medalhas, sendo 22 no total (6 ouros, 10 pratas e 6 bronzes). Com o fim da paraolimpíada, em 2004, veio o reconhecimento. Os atletas brasileiros passaram a ser vistos como vencedores, exemplos de superação dos limites do corpo e da mente. A mídia foi parceira nessa batalha pela divulgação dos feitos brasileiros em terras gregas. Pela primeira vez na história, o País pôde acompanhar as performances de nossos campeões ao vivo pela TV. Para completar, jornais, revistas e sites na internet engrandeceram nossas medalhas com uma cobertura nunca antes vista. Em 2007, vivenciaremos mais uma grande competição, o Parapan-Americano do Rio de Janeiro. Perto da torcida, os atletas têm tudo para fazer apresentações memoráveis e , em 2008, fecharão mais um ciclo com a Paraolimpíada de Pequim, na China. Com o apoio da patrocinadora oficial do Comitê Paraolímpico Brasileiro, traça-se um programa de preparação eficiente para os atletas, com a meta de ficar entre as 20 maiores potências paraolímpicas do mundo. Por tudo isso, é uma honra para o movimento paraolímpico brasileiro ser homenageado por um selo dos Correios, afirma Vital Severino Neto, presidente do Comitê Paraolimpico Brasileiro.