O casal Margi e Gérard Moss reiniciou neste sábado a terceira parte da expedição “Brasil das Águas”, que coleta amostras de água doce dos rios brasileiros para um levantamento da qualidade das reservas aqüíferas do País. Em Corumbá desde o dia 23 de dezembro, o casal aproveitou o período natalino para descansar em uma fazenda na região do Amolar. No local, também realizaram coletas de amostras em corixos, utilizando barcos. O ultraleve anfíbio, chamado de “Talha-marzinho”, utilizado no projeto, teve uma peça quebrada e passou por manutenção durante os últimos dias. Margi Moss disse ao Corumbaonline, que ficou “surpresa” com a beleza natural da região pantaneira e com a extensão do rio Paraguai. Também chamou atenção dos idealizadores da expedição a transparência das águas em diversos pontos. Margi destacou que é cedo para qualquer análise, mas “Corumbá está muito bem comparação com lugares como Rio de janeiro e São Paulo”, em relação à preservação dos rios do Pantanal. Porém ela criticou a liberação de esgoto sem tratamento. Mesmo assim, ressaltou que os rios do Pantanal não são poluídos como o Tietê, que corta a capital paulista. O Talha-marzinho, decolou no final da manhã para coletar amostras de água na região norte de Corumbá, na área dos chamados “grandes lagos”, e nos próximos três dias seguirá armazenando informações nas região que vai de Aquidauana até Porto Murtinho. De lá, o casal deixa Mato Grosso do Sul. Margi Moss afirmou que as amostras ficam congeladas e são encaminhadas para análises em diversas instituições de pesquisa, como a Universidade de São Carlos e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).