O Comitê de PolÃtica Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia nesta quarta-feira, após o fechamento dos mercados, a nova taxa básica de juros (Selic) que vai vigorar na economia pelos próximos 30 dias. A expectativa é que o Copom volte a baixar os juros pela quinta vez consecutiva, entre 1 e 1,5 ponto percentual. Se isto acontecer, a taxa chegará ao menor nÃvel desde setembro do ano passado, quando a taxa estava em 18%. Atualmente, a Selic está em 20% ao ano. Ontem, na primeira fase da reunião, o presidente e diretores do Banco Central, que compõem o colegiado do Copom, assistiram a exposições técnicas dos chefes de departamento e do gerente-executivo de Relacionamento com Investidores (Gerin), que apresentaram análises da conjuntura interna; em especial quanto ao controle inflacionário, finanças públicas, balanço de pagamentos, reservas, mercado de câmbio, agregados monetários e outros.A reunião de ontem foi uma avaliação prospectiva das tendências da inflação e análise das expectativas sobre variáveis macroeconômicas. Hoje, na segunda fase da reunião, que costuma começar entre 11h30 e meio-dia, participam apenas a diretoria do BC, com direito a voto, e o chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), sem voto. Na primeira vez em que o governo Lula decidiu baixar os juros, no mês de junho, o BC optou pelo corte de 0,5 ponto percentual. No mês seguinte, cortou 1,5. Em agosto, a Selic caiu 2,5 pontos percentuais, uma redução acima do esperado pelo mercado, na época. Em setembro, o corte de 2 pontos percentuais veio de encontro com a expectativa dos analistas, que apostavam em uma redução entre dois e três pontos. O corte de juros iniciado em junho foi provocado pela inflação que, no entender do BC, está convergindo para as metas. Apesar de o mercado futuro apontar para corte de Selic de 1,5 ponto percentual, pesquisa Reuters revela a divisão das apostas. De 20 analistas consultados, 13 esperam queda de 1 ponto e sete apostam em corte de 1,50 ponto, para 18,5%. Com redução de 1 ou 1,5 ponto, a Selic descerá ao menor nÃvel desde setembro do ano passado, quando estava em 18%.
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