O Brasil completou 500 anos em 2.000 e ainda ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Hoje, são cerca de 220 povos, que falam mais de 180 línguas diferentes e totalizam aproximadamente 400 mil indivíduos. A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 614 terras indígenas, de norte a sul do território nacional.Segundo o IBGE, o município de Dourados tem 12 mil índios, a segunda maior concentração do Brasil, a atual administração tem priorizado a assistência direcionada aos povos indígenas, e sempre está apoiando eventos relacionados à preservação de culturas, e a organização social dos povos indígenas.O 1º Seminário de Mulheres Indígenas Sul Mato-Grossenses começa hoje e termina no próximo domingo, dia 28 de março, na Câmara de Vereadores de Dourados. A abertura será às 19 horas e terá a presença de várias autoridades do estado, segundo a representante das mulheres indígenas no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Dirce Veron Kaiwá, no início do seminário vai ter a apresentação de danças das etnias Terena, Caiowá e Guarani para homenagear todas as mulheres. “A dança representa muita coisa para os povos indígenas, e nada melhor para a abertura de um evento tão importante como esse, do que uma demonstração da nossa cultura através da dança, e esse evento vem para convocar todas as mulheres, principalmente as mulheres indígenas de associações do estado, e as mulheres que já estão envolvidas sobre as questões políticas de sua aldeia”, explicou a organizadora. Serão diversos temas discutidos no seminário, entre eles Direitos Humanos, Inclusão dos Povos Indígenas no Mercado de Trabalho, Educação Indígena e Cotas para Índios nas Universidades. O seminário tem a finalidade de avaliar as políticas atuais e organizar novas, e a discussão vai contribuir com novas propostas para as ações do governo federal, estadual e municipal. A conselheira do Movimento Negro, Maria de Fátima Pinheiro disse que a organização dos grupos vem fortalecer ainda mais as mulheres do estado, porque os outros estados já estão bem mais avançados em relação a isso, “e o seminário vem oficializar a organização das mulheres indígenas, trazendo a discussão dos seus direitos para a nossa sociedade”.Qualquer informação sobre o evento no telefone 67-426 5918 ou 61-96572740, falar com Dirce.
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