Apesar do número significativo e do volume histórico de chuvas registrado somente neste primeiro mês de 2021 em Dourados, não houve registro de problemas graves no município junto à Defesa Civil.
“Estamos monitorando essa quantidade de chuvas, mas aqui na área do nosso município a incidência tem sido espaçada então não ocorre um volume grande caindo em um curto espaço de tempo, que é o que geralmente ocasiona em problemas maiores de alagamento e perigo”, informou ao Dourados News o coordenador do órgão, Ademir Martins.
Quanto ao Rio Dourados, ele explicou não haver risco imediato isso porque ele está a 18 quilômetros da área da cidade e não temos propriamente famílias ribeirinhas.
Conforme destacado no Plano Municipal de Contingência da Defesa Civil de Dourados, divulgado em setembro do ano passado, ao todo são 1.488 pessoas identificadas como residentes em locais com risco de desastres relacionados principalmente a fenômenos naturais, como as chuvas.
Ainda conforme apontado no levantamento, um dos bairros mais preocupantes é a Vila Cachoeirinha, onde aproximadamente 900 moradores podem ser afetados por possíveis enxurradas ou inundações. “Essa é uma das regiões com a qual temos mais atenção por causa das moradias próximas dos córregos Rego D’Água e Água Boa”, destacou o coordenador da Defesa Civil.
Neste mês de janeiro, foram 15 registros de chamados no 199, telefone para atendimentos de urgência. A maioria deles para casos de alagamentos pontuais em bairros e árvores caídas. O número não é maior que o ano passado, segundo Martins.
“A situação de certo modo está tranquila, não tivemos registros graves até o momento. A instrução é de que as pessoas, principalmente moradores dessas áreas identificadas como de risco, estejam atentas e acionem a Defesa Civil no caso de alguma urgência ou dúvida”, concluiu o coordenador.
A chuva acumulada neste mês já chegou a 309 milímetros, conforme apurado pela Estação Agrometereológica da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados. Este volume já é um recorde histórico para a região, considerando a média dos últimos 40 anos para janeiro, que é de 163,2 milímetros.
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