A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), por meio da Proec (Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários), oferece aulas gratuitas de Capoeira e de Danças Populares de origem afro-brasileira a toda a comunidade. As aulas são às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19 horas às 20h30, na Casa da Cultura, no Centro de Dourados.
As aulas são ministradas pelo Mestre Macaúba, em parceria com o Instituto Cultural Malungo de Capoeira. As inscrições podem ser feitas na Casa da Cultura, das 07h30 às 16h30, ou pelo telefone 3902-2636. As aulas são indicadas para crianças, maiores de 5 anos, adolescentes e adultos.
Capoeira
É uma representação cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Caracteriza-se por movimentos ágeis e complexos, onde são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos. Diferencia-se das outras lutas por ser acompanhada de música. Geralmente, é disputada por duas pessoas que se defrontam no meio de uma roda formada por outros capoeiristas, ao som de palmas e berimbaus.
Danças Populares
Samba de Roda
É uma dança originalmente de culto aos orixás e caboclos, entidades espirituais africanas. Esse estilo está intimamente relacionado à roda de capoeira, que envolve também músicas e lutas. Atualmente, essa manifestação artística está presente em todas as partes do Brasil. Apesar de ser baseado nas tradições africanas, também envolve alguns aspectos da cultura portuguesa, por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
Maculelê
É uma dança de origem africana que simula uma luta tribal que utiliza dois bastões como “arma”. A esses bastões dá-se o nome de grimas ou esgrimas. A música do maculelê é composta por percussão e canto. A dança é de forte expressão dramática, destinada a participantes do sexo masculino, e leva o ritmo dos atabaques, além de cânticos em dialetos africanos.
Puxada de Rede
O ritual “Puxada de Rede” é executado artisticamente por diversos grupos de Capoeira do Brasil. Ele retrata e sintetiza a pesca com rede, do peixe conhecido como xaréu (peixe de carne escurecida abundante nas costas do Nordeste Brasileiro). Trata-se de um episódio de trabalho árduo, temperado com muita poesia, religiosidade, música e festa. O ritual é embalado pelo canto, às vezes alegre, às vezes triste, que evocam entidades protetoras.