A assembleia geral dos trabalhadores dos Correios, ocorrida em Campo Grande na terça (19) deliberou pela adesão à paralisação nacional da categoria, seguindo a orientação do Comando de Negociação da Federação (Fentect). A paralisação começou as 22h de ontem.
De acordo com a presidente do Sintect-MS, Elaine Regina Oliveira, esta greve ocorre tendo em vista o enorme atraso – provocado deliberadamente pela empresa – no início das negociações e devido ao conjunto das "propostas" apresentadas pela direção da ECT, que se resumem em retirada e redução de direitos e benefícios da categoria, que foram conquistas das Campanhas Salariais anteriores. A empresa não apresentou também proposta de reajuste salarial.
Para o sindicato, a intenção da ECT é "empurrar com a barriga" as negociações até o final do ano, embora o Acordo Coletivo tenha expirado no dia 31 de julho, esperando a vigência da "reforma trabalhista" para impor sua redução de direitos e benefícios. "Esse é o golpe por trás dessa manobra", afirma Elaine.
"Não podemos aceitar o que a direção da ECT está tentando impor. Não vamos aceitar redução em nossos benefícios e no Plano de Saúde. Não aceitamos a retirada do que já está garantido no Acordo Coletivo atual. E queremos sim reposição salarial. Por isso a opção da greve é o que nos resta. A greve é um direito constitucional e a nossa arma, o nosso instrumento de pressão para destravar as negociações. Sempre foi assim, não nos iludamos."
O sindicato da categoria avalia que atual gestão dos Correios, no governo Temer, tem apenas dois objetivos: retirar direitos dos trabalhadores, reduzir seus benefícios, e preparar a privatização. "Operam como "lesa pátria", transferindo estatais a preço de banana para as grandes corporações internacionais e nacionais."
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