O Palácio do Planalto preparou uma série de viagens para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos 12 dias que antecedem as eleições municipais. Parte dessas viagens será para cidades onde o PT disputa o segundo turno, como Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Fortaleza. Agora à noite Lula desembarca em Curitiba, onde o deputado estadual Ângelo Vanhoni, da coligação ""Tá na hora Curitiba"", encabeçada pelo PT, disputa o segundo turno com Beto Richa (PSDB), candidato da coligação ""Curitiba melhor pra você"". O presidente vai inaugurar a sede do Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná - Lacen. Em seguida, almoça com o governador Roberto Requião (PMDB), aliado de primeira hora. À noite, tem encontro com dirigentes da Associação Comercial do Paraná. Na quarta-feira, será a vez de o presidente voltar a São Paulo, onde Marta Suplicy (PT) está 12 pontos percentuais atrás do candidato do PSDB, José Serra. Lula vai abrir o Salão do Automóvel, promovido pela indústria automobilística, cuja renda dos ingressos será revertida para o programa Fome Zero. Esta será a segunda visita do presidente a São Paulo, no período de campanha do segundo turno. Apesar de o Planalto ainda não ter dado o aval para que a campanha da prefeita Marta Suplicy divulgue o apoio do presidente, a mensagem já foi gravada. Assessores de Lula querem esperar apenas que a petista reaja e suba nas pesquisas. O engajamento será, contudo, mais tímido do que no primeiro turno, quando Lula pediu votos para a prefeita, se desculpou e acabou multado em R$ 51 mil pela Justiça Eleitoral. Até o segundo turno, Lula ainda vai a Porto Alegre e, possivelmente, a Fortaleza.Em Porto Alegre, a Frente Popular, do candidato Raul Pont (PT), está 11 pontos percentuais atrás José Fogaça (PPS). Na sexta-feira, depois de conversar 40 minutos com o presidente, a candidata do PT à Prefeitura de Fortaleza, Luizianne Lins, garantiu que ""o presidente vai mandar uma declaração de apoio que será gravada em breve"". Ela adiantou que Lula não descartou ir à capital cearense em sinal de apoio. No primeiro turno, a candidata foi desprezada por Lula e pelo PT. Luizianne hoje tem 12 pontos de vantagem sobre Moroni Torgan (PFL). "Ficaram de ver na agenda do presidente a vinda dele. Mas ainda vão avaliar a necessidade da viagem" declarou a candidata. A lei eleitoral não proíbe que o presidente suba em palanques durante as eleições nem que grave depoimentos ou apareça em fotografias.O ofício do subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, José Antonio Toffoli, lembra que Lula ""em campanha ou evento eleitoral"" pode utilizar transporte oficial ""desde que as despesas sejam ressarcidas pelo partido ou coligação"" promotor do evento. José Toffoli advertiu que, com base na lei, o presidente só poderá gravar mensagem de apoio a aliados, caso ""não utilize imagens externas"" da residência oficial ou do Planalto. Segundo o diretor de finanças do PT, Delúbio Soares, apesar de não haver previsão de Lula entrar de cara na campanha, ""se o presidente for fazê-la, o orçamento do partido comporta esse tipo de despesa"".
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