Homem de 38 anos, tentou resistir, mas acabou preso durante a segunda fase da Operação Snow deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira, dia 15 de janeiro. O homem foi encontrado na residência onde mora no condomínio Alphavile, região do Bairro Parque Novos Estados, em Campo Grande, e já é réu pelo assassinato de Wellyngton Luiz de Jesus Reynaldo Felipe.
Conforme o boletim de ocorrência, equipe da Rocam (Rondas Ostensivas de Apoio de Motos) da Polícia Militar dava apoio ao Gaeco durante a ação e foi até o endereço dele por volta das 6 horas. No local, o homem resistiu à prisão e os policiais precisaram usar de força física para contê-lo.
Ele acabou com lesões nos braços, cotovelos e joelhos. Ele foi imobilizado e colocado em uma cadeira na sala de jantar para que a equipe desse o cumprimento ao mandado de busca e apreensão. O procedimento foi acompanhado por duas testemunhas e, na ação, foram encontradas duas armas de fogo – um revólver calibre 38 e uma pistola 9 milímetros.
Além de três comprimidos de ecstasy e mais 3,20 gramas de MDMA, anfetamina que causa efeitos estimulantes e alucinógenos.
Durante a prisão, ele relatou aos policiais que havia feito procedimento cirúrgico na região do abdômen há 30 dias e, por isso, usava cinta pós-cirúrgica. Ele foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde foi autuado em flagrante por desobediência, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e porta drogas para consumo pessoal.
Segunda fase
Conforme investigação, o líder da quadrilha utilizava advogados para aliciar servidores públicos, inclusive um policial civil, que passava informações sobre eventuais ações das forças de segurança contra o grupo.
Dessa forma, os investigados tinham acesso às informações privilegiadas e conseguiam monitorar as cargas de drogas, além de instruírem conselheiros quanto aos assuntos sensíveis e pertinentes à organização.
Em algumas ocasiões, o grupo agia de forma violenta para resolver pendências que envolvessem os próprios integrantes, principalmente quando se tratava de perdas de cargas de drogas. Nessas situações, o “problema” era resolvido através de sequestros e execuções daqueles que cometiam o erro.
Para conseguir transportar a cocaína, eram utilizadas empresas de transporte, sendo algumas delas terceirizadas dos Correios. No decorrer da investigação, foram apreendidas mais de duas toneladas do entorpecente.
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