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ESTADO

Policiais penais são treinados para vigilância de muralhas e escolta

21 janeiro 2020 - 08h47Por Redação

Policiais penais de Mato Grosso do Sul participam do Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (1º CAVE), promovido em parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) por meio da Penitenciária Federal de Campo Grande.

De acordo com o Governo do Estado, a qualificação é ministrada pela Escola Penitenciária da Agepen (Espen), em conjunto com o Comando de Operações Penitenciárias (COPE), e envolve atividades teóricas e práticas, que capacitam a manusear bem como entender o mecanismo, tipos, classificação e o funcionamento das armas de fogo; aplicar e entender as regras de segurança e a legislação; fundamentos e posições de tiro policial; tipos de munições e Stopping Power.

“Além disso, os alunos são capacitados a conhecer os funcionamentos e filosofia da escolta a pé e embarcado, entender o posicionamento e função de cada membro da equipe na escolta, estabelecer critérios de vigilância e segurança nas muralhas das unidades prisionais, bem como os aspectos éticos e legais inerentes tanto à escolta prisional quanto à vigilância de muralhas”, detalha.

A publicação oficial do Estado cita o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, segundo quem os primeiros capacitados são policiais penais que irão atuar no Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado da Gameleira, em Campo Grande, descrita como a primeira unidade que será totalmente operacionalizada por servidores do sistema penitenciário, o que inclui a segurança interna e externa do presídio.

O dirigente acrescentou que nas duas primeiras etapas estão sendo qualificados cerca de 80 servidores. “Mas a capacitação será contínua e nossa meta é qualificar todos os policiais penais de Mato Grosso do Sul”, informou.

Aud de Oliveira Chaves explicou que a intenção é o sistema prisional estar preparado para sua própria e total gestão, em todas as suas áreas de atuação, liberando a Polícia Militar – com o tempo e dentro das possibilidades – de atuarem na vigilância de muralhas e escoltas de presos, processo que, conforme ele, teve início com a criação do COPE, que hoje já realiza escoltas entre municípios, algumas escoltas de saúde, bem como atuam em ações de contenção durante operações pente-fino. (Com informações da Agepen)

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