Você sabia que Nioaque é o município sul-mato-grossense com o maior número de comunidades quilombolas? São quatro: Família Cardoso, Famílias Araújo e Ribeiro, Família Romano Martins da Conceição e Família Bulhões.
Em seguida, temos Corumbá, com três comunidades: Família Ozório, Família Maria Theodora Gonçalves de Paula e Campos Correia. Em terceiro lugar, a capital Campo Grande com duas comunidades: São Benedito / Tia Eva e Chácara do Buriti. As outras nove comunidades estão espalhadas por nove municípios, de norte a sul de Mato Grosso do Sul.
Outra curiosidade: a maior comunidade, com mais de 190 famílias e 3,9 mil hectares de área (identificados em Relatório Técnico de Identificação e Delimitação – RTID) é a Dezidério Felipe de Oliveira, também conhecida como Picadinha, localizada no município de Dourados.
Porém, apenas 56 hectares encontram-se em posse de 14 famílias que integram a comunidade; as demais residem na periferia de Dourados aguardando a publicação do Decreto de Desapropriação por Interesse Social, travado há anos na Casa Civil da Presidência da República.
Estas e outras informações sobre as comunidades quilombolas de Mato Grosso do Sul, incluindo os procedimentos que tramitam no MPF, podem ser encontradas no mapa interativo disponibilizado pelo órgão ministerial neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
O projeto, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação Social da Procuradoria da República em MS, tem o objetivo de disponibilizar à sociedade em geral um banco de dados oficial e atualizado sobre as comunidades quilombolas do Estado. Produzido e atualizado com dados fornecidos pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o Mapa Interativo das Comunidades Quilombolas de Mato Grosso do Sul surge como uma fonte segura de informações para estudantes, jornalistas e quem mais necessitar de dados atualizados sobre a temática quilombola.
Segundo o procurador-chefe do MPF em MS, Emerson Kalif Siqueira, a intenção é promover a inserção de conteúdo ainda mais específico com o passar do tempo. “Assim como movimentações processuais e avanços relativos às reivindicações das comunidades, pensamos em atualizar constantemente a página com fotos, vídeos e relatos dos moradores das comunidades” destacou, frisando que enxerga o projeto como uma oportunidade ímpar para firmar o MPF como uma fonte recorrente de informações sobre uma área de atuação que muitos ignoram ou desconhecem, que é defesa dos direitos das comunidades tradicionais.
Para acessar o mapa, basta clicar aqui.
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