A Justiça de Mato Grosso do Sul decretou, nesta sexta-feira, dia 13 de novembro, novas prisões temporárias dos investigados Edson Giroto, Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira. Todos foram presos durante o desdobramento da operação Lama Asfáltica, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
"Buscamos o alvará de soltura com relação aos presos que estão no Garras [Delegacia Especializada de Repressão à Roubos, Assaltos e Sequestros], porém deixamos de colocá-los em liberdade em razão de ter sido decretado um novo mandado de prisão. Com relação ao teor do novo processo, nós não temos detalhes", afirmou ao portal G1 o delegado Fabio Peró.
Os investigados estavam presos desde a última terça-feira (10) e ficariam nesta condição até este sábado (14). No entanto, após o depoimento, o juiz Carlos Alberto Garcete revogou a prisão temporária daquele processo e decretou oito novas prisões. Esta última investigação é referente à licitação que ensejou o contrato pelo qual a empresa Proteco, que tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171.
###Lama Asfáltica
São ao todo dois inquéritos que apuram os possíveis crimes. No dia 9 de julho deste ano, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e quatro ordens de afastamentos de servidores estaduais.
A ação ocorreu em um órgão estadual, além de residências e empresas que possuíam contratos com o Poder Público. O prejuízo investigado é de R$ 11 milhões na construção de obras com recursos federais.
Além da PF, existe a parceria da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal de Mato Grosso do Sul. Todas as empresas investigadas atuam na pavimentação de rodovias, construção de vias, coleta de lixo e limpeza pública, entre outros.
###Desvio
O delegado Cléo Mazzotti, chefe da Delegacia Regional de Crime Organizado, além do outro delegado que coordena as investigações, disseram ao G1 em outubro que a PF já tinha a comprovação de seis dos R$ 11 milhões desviados para a organização criminosa.
Os outros R$ 5 milhões teriam sido desviados por meio de um esquema, segundo o delegado. Na ocasião, a Aeronáutica teria doada uma área, na qual foi construída a avenida Lúdio Martins Coelho. Em troca, seriam realizados reparos na Base Aérea e entorno. Sgeundo a PF, o serviço foi feito, mas com verba federal e esta seria a fraude dos cinco milhões restantes.
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