Duas bases no Iraque que abrigam forças norte-americanas e iraquianas foram atingidas por mais de uma dúzia de mísseis nesta terça-feira, dia 07 de janeiro, informou o Pentágono. A base Ain Al-Asad, no oeste do país, é uma delas. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis.
A rede de televisão norte-americana CNN informou que não há relato inicial de feridos ou mortos.
Uma rede estatal de TV iraniana informou "dezenas de mísseis" foram lançados contra a base. O Pentágono confirmou que "mais de uma dúzia de mísseis balísticos" foram lançados contra forças americanas e de coalizão no Iraque.
"Está claro que esses mísseis foram lançados do Irã", declarou o Pentágono. "Estamos trabalhando em avaliar os danos iniciais da batalha".
O presidente norte-americano, Donald Trump, está a par do ataque, segundo a Associated Press. "O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional", disse a Casa Branca em comunicado.
De acordo com a rede de TV iraniana, o ataque é parte da operação de vingança de Teerã, chamada de "Mártir Soleimani", contra a morte do general Qassem Soleimani, morto na semana passada em um ataque aéreo americano no Iraque.
De acordo com a rede de televisão árabe "Al Mayadeen", citada pela Reuters,, há helicópteros americanos na cena e um estado de "alerta total" foi ativado.
A base aérea de Ain Al-Assad fica no oeste do Iraque, na província de Anbar. Começou a ser usada pelas forças americanas depois da invasão do Iraque pelos EUA em 2003, que derrubou Saddam Hussein. As tropas americanas também ficaram lá durante o combate contra o Estado Islâmico.
Houve também relatos de uma explosão em Erbil, na região curda no Iraque.