O homem encontrado morto na noite desta sexta-feira, dia 15 de janeiro, na rodovia BR-262, próximo ao aterro sanitário, em Campo Grande, foi identificado como sendo de Ataíde Severino de Lima, 29 anos, conhecido como Pequeno. Ele cumpria pena no Centro Penas Semiaberto da Gameleira pelo crime de tráfico de drogas.
Depois de ser atingido por vários tiros, Ataíde caiu no meio da pista e uma picape, que seguia no sentido São Paulo, passou por cima do corpo. O motorista do veículo perdeu o controle da direção e bateu de frente em um veículo GM/Corsa.
Três pessoas que estavam no Corsa, entre elas uma criança de 3 anos, não sofreram ferimentos graves. O motorista do Corsa, de 53 anos, foi levado para atendimento pelo Corpo de Bombeiros com uma fratura em uma das pernas. O motorista da picape também não sofreu ferimentos graves. Próximo ao local, em uma estrada vicinal, havia uma motocicleta Honda Biz.
Como era detento do semiaberto, Ataíde deveria ter retornado na noite da sexta para a Gameleira. De acordo com informações apuradas pelo Jornal Midiamax, a vítima pilotava a Honda Biz e teria sido atingida por vários disparos na estrada que dá acesso à Gameleira. Ele teria fugido em direção à rodovia, onde foi atingido por outros disparos e caiu no meio da estrada. Foram localizados no local cartuchos de pistola calibre .40 e 9 milímetros e pelo menos dez tiros foram disparados contra à vítima.
###Tráfico de drogas
'Pequeno' havia sido preso em 2010 pela Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico). Na época, foi divulgado pela Polícia Civil que ele era distribuidor de drogas e que foi preso em flagrante no Jardim Columbia, quando entregava uma porção de cocaína à dona de um bar. Na casa de Ataíde, no Jardim Seminário, também foram apreendidas drogas, uma pistola calibre 380, diversas munições e uma motocicleta.
Dois anos depois, em 2012, 'Pequeno' voltou a ser preso. Dessa vez, a Deco (Delegacia Especializada em Combate ao Crime Organizado) identificou integrantes de uma quadrilha responsável por comprar cocaína e pasta-base em Corumbá e distribuir para Campo Grande e outros estados do Brasil.
A droga quando chegava a Campo Grande era distribuída e vendida a vários outros traficantes que tanto atuavam no varejo como pequenos fornecedores, adquirindo quantidades consideráveis ou mesmo pequenas porções para posterior revenda direta aos usuários. Aqui, os traficantes faziam uso da modalidade conhecida por 'disque-drogas'.
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