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JUSTIÇA

Deputado estadual é condenado a oito anos por lavagem de dinheiro

21 fevereiro 2025 - 07h30Por Da Redação

O deputado estadual Jamilson Lopes Name (PSDB) foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto por integrar organização criminosa e praticar lavagem de dinheiro. Ele é apontado como líder de um esquema de exploração do jogo do bicho na Capital.

A sentença foi assinada na quinta-feira pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, e condenou outros dois envolvidos na 6ª fase da Operação Omertà, denominada Arca de Noé.

Além do deputado, Darlene Luiza Borge, a "Dadá", e Cícero Balbino também foram condenados.

A decisão judicial incluiu ainda o bloqueio de bens apreendidos avaliados em aproximadamente R$ 18 milhões, resultado de cumprimento de mandados dentro da Operação Omertà.

Jamilson pode recorrer em liberdade da sentença no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Segundo o Campo Grande News, por ser um crime fora do mandato, não tendo relação direta com a função de deputado, Name não conta com a imunidade parlamentar.

Além da pena de oito anos de reclusão em regime semiaberto, ele também foi condenado a pagar 26 dias-multa no valor de um salário mínimo da época dos crimes.

Já Darlene, considerada a gerente do grupo, também foi sentenciada a oito anos de reclusão em regime semiaberto pelos mesmos crimes, com 26 dias-multa calculados em 1/30 do salário mínimo vigente à época. A Justiça determinou a perda de seu celular e de 50% dos valores apreendidos em seu nome, conforme o papel que exercia na estrutura.

O outro condenado, Cícero Balbino recebeu pena de sete anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, com pagamento de 25 dias-multa no valor de 1/30 do salário mínimo da época.

O caso

Chamada Arca de Noé, a operação é um braço da Ormetà e foi deflagrada em dezembro de 2021, para investigar grupo criminoso responsável pela exploração do jogo do bicho e lavagem de dinheiro através de uma empresa de títulos de capitalização.

Os condenados, segundo o conjunto probatório, faziam parte de uma organização criminosa que atuava em Campo Grande. Os envolvidos utilizavam uma complexa rede de empresas para disfarçar a origem ilícita dos recursos.

 

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